Não chamem para a mesma sala o governador Wellington Dias e os donos de bares e restaurantes.
Os comerciantes andam furiosos com esta conversa de lei seca depois de vários meses de quarentena.
Principalmente porque as carreatas vão continuar.
O prefeito Firmino Filho diz que Teresina vai seguir a lei seca de Wellington Dias.
Kléber Montezuma, seu candidato a prefeito, no entanto, diz que a lei seca é golpe do governo.
Para beneficiar o candidato Doutor Pessoa.
E agora?
O empresário Paulo Guimarães admitiu, segundo Robert Rios, que a pesquisa Amostragem divulgada esta semana apode conter erros.
Mas também pode ter sido sabotada com a distribuição de propinas aos pesquisadores de campo.
Paulo Guimarães é o dono do grupo Meio Norte, que contratou a pesquisa.
Themístocles Filho não perde tempo.
A proposta que fez para suspender comícios e carreatas no Piauí tem tudo a ver com seu candidato, Doutor Pessoa.
Sem comícios e carretas, Pessoa vai ficar caladinho.
Bem a gosto dos coordenadores de sua campanha.
A tal lei seca do governador Wellington Dias tem lá suas exigências para vingar.
Se proibir apenas a venda de bebidas a população não vai aceitar.
Mas, se junto com a proibição da bebida vier a suspensão das carreatas e comícios, aí pode ser que pegue.
Pelo visto, o candidato Fábio Novo vai ter que beber nesse cálice.
Artistas piauienses vão pedir a ele que intervenha junto ao governador Wellington Dias para evitar a tal lei seca.
A dúvida agora é saber se o governador vai concordar.
O vereador Luís André vai ter dor de cabeça. Aliás, vai ter enxaqueca.
Essa conversa de pedir asfalto pra ter 350 votos no bairro Macaúba, ainda vai render.
O prefeito Firmino Filho já saiu de fininho e diz que não tem nada a ver com isso.
O governador Wellington Dias resolveu cutucar o cão com vara curta.
Os cachaceiros estevam quietos em seus cantos tomando suas biritas.
Com essa história de lei seca, a categoria promete ir às ruas contra os candidatos do governo.
Eita, bagaceira!