18/11/2024

Em Tempo

Deu n’O Antagonista.

 Uma pesquisa do Instituto da Democracia, publicada pelo Valor, mostrou que, para 64,8% dos entrevistados, “a democracia é preferível a qualquer outra forma de governo”.

 Em 2018, com Michel Temer (e Joesley Batista), o resultado foi bem pior: 56,2% apoiaram o regime democrático.

O número daqueles para os quais “uma ditadura pode ser preferível em algumas circunstâncias” despencou de 21,1% para apenas 11,2%.

Jair Bolsonaro fez bem para a democracia.

 

O nó começa a apertar.

O governador Wellington Dias anda implorando por um alongamento de dívida.

O governo, segundo o próprio governo, paga 450 milhões de reais por ano aos seus credores.

Como a coisa tá ficando preta, quer pagar apenas a metade disso.

Não foi falta de aviso.

Há quem desconfie da intenção de Silvio Mendes ao retornar ao PSDB.

O desconfiômetro tucano avalia que ele vai querer bater chapa com o candidato oficial na convenção municipal, caso ele não seja o ungido.

E, se isso ocorrer, vai voar pena para todos os lados.

Enquanto isso..

Pense num homem popular, esse senador Ciro Nogueira.

Domingo, em Júlio Borges, ele almoçou com o prato de arroz e galinha apoiado nas pernas.

Os flashes pipocaram e as fotos ganharam as redes sociais.

Como exemplo de simplicidade.

Trecho do depoimento do empresário Reginaldo Carvalho à Polícia Federal:

“O dinheiro era acomodado em mochilas pelo próprio Gustavo Nogueira após conferência”.

A PF diz que já tinha em mãos relatórios do fisco que mostravam que as empresas e familiares de Nogueira movimentaram mais de R$ 5 milhões ‘sem comprovação de origem, o que constituiria mecanismo de ocultação e dissimulação da origem e propriedade destes valores’.

 

Reginaldo Carvalho, dono da rede de supermercados R Carvalho contou tudo à Polícia Federal.

Entregou sim 5 milhões de reais a Gustavo Nogueira, irmão do senador Ciro Nogueira.

O dinheiro saiu todo ele em sacolas.

A mando da JBS.

A farra promete ser boa.

O governo estadual está liberando 400 mil reais para duas festas de carnaval na Potycabana.

Promovidas pelo apresentador Ieldson Vasconcelos.

E com emenda do deputado coronel Carlos Augusto.

Deu n’O Antagonista.

 Além de Rodrigo Maia, governadores colocaram Jair Bolsonaro contra a parede para recriar o Ministério da Segurança Pública — hoje, o presidente admitiu pela primeira vez que existe essa possibilidade.

 Os argumentos técnicos — de maior interação com as Secretarias Estaduais de Segurança e descentralização do recursos — fazem fumaça para a intenção de enfraquecer ainda mais Sergio Moro, hoje ministro da pasta que reúne a Justiça e a Segurança Pública.

 O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que se apresenta como presidenciável, admitiu a O Antagonista que a cisão dos ministérios “é um movimento que cresce entre os governos estaduais”.

 Ele disse não saber “quem está puxando isso”, mas deu a dica: “Talvez Ibaneis possa informar melhor”.

 Ibaneis Rocha (MDB), governador do Distrito Federal, comanda o Fórum de Governadores, que tenta concentrar os principais pleitos da turma.

 O emedebista, que também chega a se colocar como presidenciável nos bastidores, está em pé de guerra com Moro desde o ano passado, quando o ministro decidiu transferir líderes do PCC para o presídio federal de Brasília. “Essa atitude do ministro Moro demonstra que ele não conhece nada de segurança, realmente”, disse Ibaneis, em março de 2019.

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