23/12/2024

Em Tempo

A irmã da deputada Margarete Coelho nomeada para uma Aspone do governo, durou poucas horas no cargo.

Nailer Gonçalves de Castro, que já é secretaria de Administração na Prefeitura de São Raimundo Nonato, foi demitida na quinta-feira(8).

Seu nome foi colocado entre as primeiras mil nomeações assinadas pelo governador Wellington Dias.

Não deu certo porque alguém identificou Nailer no meio de tanta gente e abroiu a boca.

O presidente Bolsonaro, que garantiu o Coaf a Sérgio Moro, com certeza não  gostou do posicionamento do senador piauiense Ciro Nogueira.

Ciro, que já ensaia até indicar ministros para o governo, pode ter jogado foras todo o trabalho de aproximação.

Pelo visto vai ter que começar tudo de novo logo depois da votação da reforma da previdência.

 

Quem espera sempre alcança, diz a sabedoria popular.

E o deputado Hélio Isaías soube usar isso como nenhum outro deputado estadual.

Agora vai ser presidente da poderosa CCJ, depois de rifado pelos colegas para a presidência da Assembleia Legislativa.

Não é a mesma coisa, claro.

Mas já é alguma coisa.

 

No meio de tantas nomeações, o governo aproveita para tentar passar seus caga-fogos.

E foi assim que Nailer Gonçalves de Castro virou assessora da Secretaria de Governo.

Nada demais se a distinta não fosse secretária municipal de Administração de São Raimundo Nonato, onde a prefeita é irmã da deputada federal Margarete
Coelho.

Vai que cola.

Dois bicudos não se beijam, diz o ditado popular.

Por isso, Wellington Dias e Jair Bolsonaro vão continuar se bicando.

Na reunião com governadores, o presidente não deu muita bola para os projetos do governador do Piauí.

Entre eles o de passar para o governo federal o abacaxi das previdências estaduais.

Frustrante, desabafou Wellington Dias.

Da série: Perguntar não ofende.

Por que será que os políticos brasileiros não querem de jeito nenhum que o Coaf fique no Ministério da Justiça de Sérgio Moro?

Será que esses dóceis e inocentes bichinhos andam fazendo algumas malinações?

O PT vai pressionar o governador Wellington Dias até dar no osso.

O partido quer porque quer os dois companheiros no Palácio Petrônio Portella e sem muita demora.

É bom o presidente Themístocles Filho ir logo providenciando as cadeiras e os R$ 50 mil para o primeiro salário.

Quando esse povo quer, quer mesmo.

Essa história de corte nas verbas da educação sobrou até para a Uespi.

Que vai deixar receber cerca de R$ 10 milhões este ano.

Com o estado falido, a coisa vai ficar ainda mais difícil.

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