O preso foi o advogado Willians Fonseca, caso que aconteceu em Bertolínia, sul do Piauí
A Associação dos Praças Militares do Estado do Piauí (ASPRA) rebateu a OAB-PI (Ordem dos Advogados Seccional Piauí), que acusou policiais militares de abuso de poder durante a prisão de um advogado na cidade de Bertolínia, Sul do estado. De acordo com o presidente da ASPRA, Etiniel Anchieta, os agentes não contrariaram “qualquer dispositivo legal”.
A manifestação foi feita por meio de vídeo divulgado no perfil da associação no Instagram nesta quarta-feira, 13, um dia após a detenção do representante da advocacia.
A OAB prometeu processar os PMs envolvidos no caso. Etiniel pediu que sejam observados o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa.
O advogado, identificado como Willians Lopes Fonseca, teria se direcionado até a residência do cliente, que reside na cidade de Bertolínia, quando tudo aconteceu.
O homem teria solicitado a presença do advogado após ser enquadrado, em sua residência, por uma guarnição da Polícia Militar devido a desentendimento, que não teve motivo divulgado, com os próprios policiais. O caso teria ocorrido depois de uma vaquejada realizada na cidade.
Um dos vídeos que registra o momento da prisão de Willians Fonseca mostra que ele confronta os policiais; ele alega que houve abuso de autoridade por parte dos agentes.
Um PM, que parece ser o comandante da guarnição, rebate falando em constrangimento por parte do advogado. Logo em seguida o militar dá a voz de prisão e Fonseca é imobilizado, por três PMs, e algemado.
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