Os aparelhos que não possuem nota fiscal são provenientes de roubo e furto
A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), através da Superintendência de Operações Integradas, identificou que aparelhos celulares provenientes de roubo e furto estavam sendo comercializados através da utilização de notas fiscais falsificadas.
De acordo com a investigação, as vítimas acreditam que estão comprando produtos de origem legal. As notas fiscais são aparentemente legítimas, no entanto, as mesmas apresentam falsidade material e as informações presentes no documento não são compatíveis com nenhum dado oficial inserido no Banco Nacional de Nota Fiscal Eletrônica.
“Quando o cidadão for realizar a compra de um aparelho celular, ele deve conferir a autenticidade da nota fiscal, acessando o site da Secretaria de Fazenda do Estado do Piauí, consultando a chave de acesso. Caso contrário, estará assumindo um risco, podendo responder pelo crime de receptação culposa. Além disso, se o aparelho for oferecido por um valor abaixo do mercado, o comprador deve ficar em alerta, verificando imediatamente a procedência do mesmo”, explicou o superintendente de Operações Integradas da SSP, delegado Matheus Zanatta.
O delegado ainda destacou que, durante a 14° fase da Operação Interditados, deflagrada no Estado do Pará, um homem identificado pelas iniciais J.O.S. foi preso acusado de vender um celular furtado em Teresina utilizando uma nota fiscal falsificada.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública alerta para que a população não caia em armadilhas, a população deve ficar atentos e seguir as orientações, para que não adquiram celulares roubados e com notas falsificadas.