O Executivo quer R$ 150 milhões do BNDES e R$ 100 milhões da Caixa Econômica Federal
A oposição conseguiu mais tempo para analisar dois pedidos de empréstimos do Governo do Estado que passaram a tramitar na Alepi (Assembleia Legislativa do Piauí). O Executivo quer R$ 150 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e R$ 100 milhões da Caixa Econômica Federal.
As matérias ainda estão na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), seriam votadas nesta terça-feira (25), mas o deputado Wilson Brandão (Progressistas) pediu vistas. O parlamentar cobra do Governo mais detalhes acerca das operações de crédito.
“Antes da reunião da CCJ, teve reunião da Comissão de Finanças, pra tratar da LDO e, conversando informalmente com o secretário Emílio Júnior [Fazenda], ele me falara que esses empréstimos que estão sendo obtidos pelo Governo do Estado, tão logo chegam os recursos, o Estado já começa a pagar, ou seja, não têm carência. A minha preocupação é nesse sentido. Aqui não fala em carência, não fala a taxa de juros, não fala em quantos anos o Estado vai pagar”, disse o Wilson na sessão da CCJ.
O líder do Governo na Alepi, Fábio Novo (PT), afirmou ter entrado em contato com o secretário de Planejamento, Washington Bonfim, para tratar do assunto. Segundo o petista, Bonfim prometeu enviar ao Legislativo as informações solicitadas até esta quarta-feira (26).
O Governo do Piauí planeja utilizar os recursos do BNDES para viabilizar o Projeto Semeando Resiliência Climática em Comunidades Rurais no Nordeste (PCRP), “Sertão Vivo”, a fim de reduzir o impacto das mudanças climáticas e aumentar a resiliência da população afetada no Semiárido do Nordeste brasileiro. Os R$ 100 milhões da Caixa serão aplicados na modernização e ampliação do metrô de Teresina. “Tendo três novos VLTs, nós passaremos a ter aproximadamente 12 mil passageiros/dia. Hoje o metrô transporta 4 mil passageiros por dia”, informou Fábio Novo.
Ambos os projetos receberam pareceres favoráveis dos respectivos relatores, deputado Evaldo Gomes (Solidariedade) e deputado Henrique Pires (MDB).
Com informações da Alepi