24/11/2024

Em Tempo

Dois bicudos não se beijam, diz o ditado popular.

Por isso, Wellington Dias e Jair Bolsonaro vão continuar se bicando.

Na reunião com governadores, o presidente não deu muita bola para os projetos do governador do Piauí.

Entre eles o de passar para o governo federal o abacaxi das previdências estaduais.

Frustrante, desabafou Wellington Dias.

Da série: Perguntar não ofende.

Por que será que os políticos brasileiros não querem de jeito nenhum que o Coaf fique no Ministério da Justiça de Sérgio Moro?

Será que esses dóceis e inocentes bichinhos andam fazendo algumas malinações?

O PT vai pressionar o governador Wellington Dias até dar no osso.

O partido quer porque quer os dois companheiros no Palácio Petrônio Portella e sem muita demora.

É bom o presidente Themístocles Filho ir logo providenciando as cadeiras e os R$ 50 mil para o primeiro salário.

Quando esse povo quer, quer mesmo.

Essa história de corte nas verbas da educação sobrou até para a Uespi.

Que vai deixar receber cerca de R$ 10 milhões este ano.

Com o estado falido, a coisa vai ficar ainda mais difícil.

O deputado João Madison sempre gostou de cuidar do que é seu.

Agora mesmo fez a Assembleia Legislativa aprovar lei tratando sobre a produção e comercialização de queijos de leite cru.

Wellington Dias vetou.

Disse que o projeto aprovado contraria o interesse público.

Madison não gostou, claro, mas faz de conta que tá tudo bem.

José Francisco de Almeida Neto, presidente da Cohab e construtor dos grandes conjuntos habitacionais de Teresina tinha a receita para conseguir recursos no

Basta ter projeto pronto.

E foi assim que ele conseguiu, também em época de vacas magras, recursos para construção do Verdão.

Pelo visto, ninguém aprendeu a lição.

O Piauí deixou de gerar empregos faz muito tempo. Isso todo mundo sabe.

O que nem todo mundo sabe é que só nos três primeiros meses deste ano perdemos 2.992 postos de trabalho.

Pode até parecer pouco, mas para o Piauí não é.

É muito.

No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho.

Circula a informação de que a Procuradoria Geral de Justiça entrou na confusão do empréstimo do governo junto à Caixa Econômica.

 

E o dinheiro que deveria sair esta semana encantou-se.

 

No governo, até o mais fervoroso otimista já tem uma certeza: esse dinheiro não vem mais.

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