A operação resultou no cumprimento de 22 mandados de prisão temporária e 30 mandados de busca e apreensão
A Polícia Civil do Estado do Piauí, por meio do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) e da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DFHT) de Floriano, deflagrou nesta sexta-feira (29) a operação “Arcanjo Renegado”. A ação teve como objetivo desmantelar uma célula criminosa ligada a uma organização criminosa responsável por homicídios, tráfico de drogas e comércio ilegal de armas na região.
A operação resultou no cumprimento de 22 mandados de prisão temporária e 30 mandados de busca e apreensão. As investigações apontam que o grupo investigado esteve envolvido em uma série de homicídios contra rivais e terceiros ocorridos em agosto deste ano, além de tráfico de drogas, compra e venda de armas de fogo ilegais na região.
“Em meados de outubro, tivemos a apreensão de um menor, suspeito de ter praticado vários homicídios nos meses de agosto e setembro, além de atos infracionais e tentativa de homicídio. A partir dessa investigação, foi possível deflagrar esta operação, com 26 pedidos de prisão temporária e 30 mandados de busca e apreensão. Até o momento, já temos 19 presos, todos membros de facções criminosas, sendo que quatro deles já estão no sistema penitenciário”, destaca a delegada Emylli Caina.
A ação contou com o apoio de diversas unidades policiais, incluindo as equipes da Diretoria de Polícia do Interior, NOC, Força Tática, FEISP, Diretoria de Inteligência da SSP-PI, BEPI e BOPE, além das delegacias regionais de Picos, Oeiras, Uruçuí, Canto do Buriti, Água Branca e Bom Jesus.
A operação está inserida no contexto da Operação Renorcrim, uma iniciativa nacional coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). Essa operação visa intensificar o combate às organizações criminosas em todo o país, por meio de uma articulação entre a Coordenação-Geral de Operações Integradas e Combate ao Crime Organizado (CGOI) da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi) e a Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Renorcrim).