O coordenador da bancada nordestina, deputado federal Júlio César (PSD), esteve com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), na tentativa de resolver o problema […]
O coordenador da bancada nordestina, deputado federal Júlio César (PSD), esteve com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), na tentativa de resolver o problema sobre a revisão do pacto federativo, melhorando o repasse de recursos para os estados e municípios. Bolsonaro deve participar da reunião da bancada e revitalizar as instituições de desenvolvimento do Nordeste no início de maio. Júlio César ainda tratou da revisão das taxas de remuneração de 13.100 lotéricos do Brasil.
O deputado convidou o presidente para participar da reunião da bancada que deve acontecer no dia 7 de maio, dependendo da agenda do presidente, para discutir assunto como a revisão do pacto federativo, a revitalização das instituições de desenvolvimento do Nordeste como a Sudene, o Dnocs, Codevasf, e o BNB.
Júlio César disse que apresentou uma proposta para a revisão e divisão da contribuição sobre o lucro liquidas empresas que é recolhido pela União, mas não é partilhado com os estados e municípios. “No passado era dividido com o FPE e com o FPM. Acho que para revisar o pacto federativo isso poderia voltar a ser feito para fortalecer os que são mais fragilizados, que são os municípios”, assinalou o parlamentar.
Sobre a reunião da bancada do Nordeste, o deputado disse que serão discutidos problemas comuns aos estados da região. Toda a bancada é contrária a fusão do Banco do Nordeste como BNDES, por exemplo. E os parlamentares pedem ainda o fortalecimento da Sudene e do Dnocs, além do FNE, para garantir os investimentos e ações de desenvolvimento da região Nordeste.
“Estivemos com o presidente e com o ministro Canuto (ministro do Desenvolvimento Regional – Gustavo Canuto), que concordou com as ideias que foram apresentadas. É preciso repassar mais dinheiro para os estados e municípios no objetivo de melhorar a vida da população. E onde mais precisa é no Nordeste”, adiantou o deputado Júlio César.
Segundo o deputado, os lotéricos representam a Caixa Econômica nas pequenas operações de crédito em todo o país e estavam tendo problemas com a revisão das taxas de remuneração.