Os servidores do Estado estão buscando a Justiça para buscar soluções para o pagamento de terceirizados, para o atendimento de segurados do Plamta e para […]
Os servidores do Estado estão buscando a Justiça para buscar soluções para o pagamento de terceirizados, para o atendimento de segurados do Plamta e para quem teve o nome negativado por instituições financeiros que concederam empréstimos consignados, mas não receberam os repasses, apesar dos valores serem descontados dos contracheques dos servidores, assim como os valores referentes ao plano de saúde.
Muitos servidores procuraram o Ministério Público do Trabalho (MPT), por meio do procurador do Trabalho, Edno Moura, buscando as medidas para forçar as empresas que contratam os terceirizados e o Estado do Piauí a efetuarem os pagamentos principalmente no Detran-PI, Uespi e HGV, que estão há quatro meses com os salários atrasados.
Edno Moura confirmou que ajuizou ações contra as empresas e contra o Estado, para garantir o pagamento dos salários, a aplicação de multas e a rescisão dos contratos. Ele informou ainda que verificou-se atraso no pagamento de direitos trabalhistas como férias, tíquetes alimentação, tíquete de transporte, além dos salários.
O procurador considera que a mediação seria o melhor caminho para evitar demora nos pagamentos. Ele inclusive observou o argumento que as empresas alegam que não estão recebendo e que o Estado alega que não tem dinheiro para fazer essa regularização.
Outros servidores procuraram o MPT alegando que estão buscando atendimento de saúde, que está sendo negado, mesmo já tendo os valores destinados para o Plamta descontados dos contracheques. Alegam que pagaram antecipadamente o plano de saúde, mas não têm direito ao atendimento.
E ainda tem os servidores que reclamam que foram negativados depois que foram inclusos no Serasa e no SPC como inadimplente decorrente dos empréstimos consignados não pagos. A reclamação geral é que esse dinheiro também é descontado diretamente no contracheque, mas não está sendo repassado para os bancos. Quando as instituições financeiras não descontam, de novo, diretamente das contas bancárias dos servidores.