Durante audiência sobre a reforma da Previdência na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (4), Paulo Guedes, ministro da Economia, […]
Durante audiência sobre a reforma da Previdência na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (4), Paulo Guedes, ministro da Economia, declarou que os governos anteriores contrataram servidores públicos demais e concederam reajustes salariais “ferozmente”.
De acordo com Guedes, como consequência do que ele chamou de inchaço da máquina pública, o governo Bolsonaro vai suspender a realização de concursos públicos nos próximos anos. Porém, ele não precisou por quanto tempo.
“Nas nossas contas, 40% dos funcionários públicos devem se aposentar nos próximos cinco anos. Em vez de admitir militantes nossos, vamos deixar a máquina ficar mais eficiente através de digitalização”, afirmou.
Segundo o ministro, o “desinchaço” da máquina pública ocorrerá sem briga, sem demissões e sem aparelhamento.
Em abril, o governo de Bolsonaro encaminhou ao Congresso o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020, sem a previsão de concursos públicos.
Guedes disse que o governo estava cortando concursos e reduzindo drasticamente o número de funcionários. “Acabou o empreguismo, não tem mais isso”, disse.