O governador Wellington Dias criticou a quebra do acordo feito a respeito da Reforma da Previdência, na quinta feira (13), após a apresentação feita pelo […]
O governador Wellington Dias criticou a quebra do acordo feito a respeito da Reforma da Previdência, na quinta feira (13), após a apresentação feita pelo relator da proposta de emenda à Constituição (PEC), deputado Samuel Moreira, na comissão especial na Câmara.
No parecer do relator, foram retirados alguns pontos, como mudanças na aposentadoria rural, no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a criação do regime de capitalização. Além disso, ficaram de fora do relatório estados e municípios.
Wellington Dias lembrou que no Fórum dos Governadores havia tido o entendimento com a posição de retirada de 4 pontos apresentados. “Já no dia seguinte tivemos a ‘quarta feira do estrago’. Fomos pegos de surpresa com o anúncio pela imprensa que os Estados e Municípios estavam de fora da Reforma da Previdência. Em bom português: rompido o acordo”, comentou o chefe do executivo piauiense e que tem se destacado na tentativa de entendimentos representando os estados do nordeste.
O governador disse que mesmo sabendo do desgaste que ganharia, com a posição assumida, fez a sua parte, juntamente com outros líderes. “Sei que dificilmente membros da base do atual governo, quanto da oposição jamais assumiriam a posição governadores do nosso campo político, mas nos assumimos pelo bem do Brasil. Com a quebra do acordo parte dos governadores sairão da posição de defesa de um texto com modificações”, comentou.
“Deixou de ser a grande proposta da previdência para União, Estados e Municípios, setor público e setor privado. Espero que quem teve esta bela idéia garanta mesmo os 308 votos ou mais prometidos. Faltou responsabilidade com o Brasil”, declarou Wellington Dias.
O relatório modifica alguns dos principais pontos da matéria. Antes de seguir para análise do plenário, o parecer do relator ainda precisa ser votado na comissão. As datas de votação não foram definidas. Depois de passar pela Câmara, o texto vai ao Senado.