Foi no Ministério da Educação (MEC) que houve o maior número de exonerações e o maior número de polêmicas.
Com o pedido de demissão de Joaquim Levy da presidência do BNDES, o governo de Jair Bolsonaro chegou a 19 exoneração no primeiro e no segundo escalão. O diretor de fomento do BNDES, Marcos Barbosa Pinto, foi nomeado e saiu antes de ser empossado.
O presidente Bolsonaro demitiu o presidente dos Correios, Juarez Aparecido de Paula Cunha, na semana passada. O presidente disse que Juarez estava se comportando “como um sindicalista” durante visita à Câmara dos Deputados.
Foi no Ministério da Educação (MEC) que houve o maior número de exonerações e o maior número de polêmicas. No Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao MEC, houve três presidentes somente nos seis meses de gestão Bolsonaro.
Foram demitidos dois secretários-executivos, cinco secretários setoriais e dois presidentes do Inep. E depois caiu o próprio ministro Ricardo Vélez Rodrigues.
Na semana passada, o presidente demitiu o general Carlos Alberto dos Santos Cruz da Secretaria de Governo da Presidência. Para Bolsonaro faltou de alinhamento politico-ideológica.
O ex-ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, foi exonerado no dia 18 de fevereiro, devido a desentendimentos com os filhos do presidente Bolsonaro.
Na Agência de Promoção das Exportações (Apex), do Ministério de Relações Exteriores, também já ocorreram duas trocas de presidente. Há ainda registros de trocas em cargos de segundo escalão em mais cinco ministérios: Direitos Humanos, Secretaria de Governo, Cidadania e Turismo.
Na Casa Civil, na semana passada, o ministro Onyx Lorenzoni exonerou um ex-deputado que cuidava da articulação política. O ex-deputado Carlos Manato (PSL-ES) foi demitido da Secretaria Especial para a Câmara da Casa Civil.
O presidente da Fundação Nacional do Índio, Franklimberg de Freitas, perdeu o cargo por pressão da bancada ruralista. Na Secretaria de Comunicação, o general Floriano Barbosa, que chegou à Secom após trabalhar com Eduardo Bolsonaro, foi substituído por baixo desempenho na função.
Na Secretaria de Esporte, Marco Aurélio Vieira, entrou em conflito com o ministro Osmar Terra (Cidadania) por discordar da nomeação de alguns políticos na sua área. Na Embratur, Paulo Roberto Senise, ficou menos de dez dias no cargo e deu lugar a Gilson Guimarães Neto, que atuou na campanha de Bolsonaro.