A líder do Governo Bolsonaro no Congresso Nacional, Joyce Hasselmann (PSL/SP), informou que “a PGR recebeu do MP suíço o backup do Sistema Drousys, usado […]
A líder do Governo Bolsonaro no Congresso Nacional, Joyce Hasselmann (PSL/SP), informou que “a PGR recebeu do MP suíço o backup do Sistema Drousys, usado para organizar o pagamento de propina da Odebrecht. Os investigadores já conseguiram acessar o sistema, que servirá para corroborar todas as delações dos executivos do grupo”.
Segundo Joyce Hasselmann, frisou que esses dados tinham sido destruídos no Brasil e agora conseguiram junto a Justiça da Suíça um back up dos dados já sem criptografia e com as chaves quebradas para o acesso das informações.
A líder do Governo afirmou que o ex-presidente Lula tinha R$ 40 milhões para despesas pessoais, bancadas pela Odebrecht; envolve ainda um terço dos senadores e um terço dos ministros do governo Lula. Ela ainda fala do pagamento de R$ 350 mil em espécie ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e que os dados ainda comprometem mais de 40 deputados federais. Fora os que já foram autuados pela Operação Lava Jato.
A descoberta do sistema foi o grande momento de virada para a Odebrecht: mesmo com a destruição do sistema no Brasil, a empresa deixou de lado a defesa debochada que adotava até então e passou a negociar a delação premiada que tornou-se a “delação do fim do mundo”.
Para proteger os dados escondidos no sistema, um dos executivos da empresa jogou seu computador no mar, juntamente com o pen drive que continha o programa que permitia acessar o Drousys. Havia um backup na Suíça, mas dizia-se que não era mais possível acessá-lo em virtude da destruição de senhas.