23/12/2024

Política

Quadrilha usava falecidos para fraudar o INSS no Piauí e Maranhão

A Polícia Federal realizou a operação Grande Família contra fraudes em benefícios previdenciários atuando no Piauí e Maranhão. A PF identificou uma quadrilha formada por […]

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Publicado por: Luciano Coelho Repórter: Luciano Coelho 02/09/2019, 08:44

A Polícia Federal realizou a operação Grande Família contra fraudes em benefícios previdenciários atuando no Piauí e Maranhão. A PF identificou uma quadrilha formada por estelionatários e servidores públicos que falsificava documentos em nome de beneficiários falecidos.

Os golpistas falsificavam documentos de beneficiários que já tinham falecido e depois, servidores do INSS, que faziam parte do esquema, transferiam os benefícios do estado do Maranhão para o Piauí.

Agentes da PF foram mobilizados na operação contra fraudes no INSS

O delegado de crimes previdenciários, Lucimar Sobral Neto, os criminosos agiam em cidade de Bacabal e Pedreiras, no Maranhão. Após a prisão de dois integrantes decidiram mudar para Teresina.

“A quadrilha sabia da morte de um beneficiário, conseguia os dados pessoais dele, fraudava novos documentos e, com estes, conseguiam fazer o bloqueio do sistema. Eles iam em uma agência de Teresina apresentava os documentos falsificados para o servidor do INSS que participava da quadrilha que fazia o desbloqueio do benefício”, relatou o delegado.

Quadrilha usava nome de pessoas mortas para receber os benefícios previdenciárias

A Justiça Federal determinou a suspensão desses benefícios. As fraudes geraram um rombo milionário ao INSS. Os agentes da Polícia Federal apreenderam documentos e cédulas usadas na confecção de RGs. “Estes papeis eram verdadeiros, mas não há informações de participação de outros órgãos neste esquema porque eles que faziam a impressão dos dados falsos” , explicou o delegado.

Os fraudadores usavam documentos verdadeiros com dados falsos

Os presos deverão responder pelos crimes de associação criminosa, estelionato qualificado, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção passiva e ativa. As investigações continuam.

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