O governo do Estado suspendeu a realização de concurso público, agora só em áreas essenciais. Por conta disso, o governo lançou um novo sistema para […]
O governo do Estado suspendeu a realização de concurso público, agora só em áreas essenciais. Por conta disso, o governo lançou um novo sistema para gerir a folha de pagamento, os recursos humanos, além de servidores ativos e inativos. A Secretaria de Administração lançou o sistema Integrado de Administração de Pessoas (Siape) para gerenciar a folha e a carência de pessoal no Estado.
O secretário estadual de Administração, Merlong Solano, afirmou que são medidas para evitar punições quando o Estado extrapola a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
“Os estados, assim como os municípios e a própria União, chegaram numa situação limite em relação ao gasto com pessoal. Outros caminhos precisam ser buscados e um deles é esse: concurso naquilo que é extremamente necessário, combinado com muita qualificação e com muito investimento em tecnologia da informação”, disse o secretário de administração.
“A tendência daqui pra frente é concurso público em áreas essenciais, mas o máximo de investimento em qualificação e em tecnologia da informação. Não vai voltar aquela época em que milhares de servidores eram contratados”, complementou Merlong Solano.
O secretário destacou que, com a implantação do Sistema Integrado de Administração de Pessoas (Siape), o governo terá dados precisos sobre carência de pessoal nos órgãos.
“Esse sistema reúne numa única plataforma de informação todos os dados da folha de pagamento e dos recursos humanos do estado, tanto ativos como inativos. São cerca de 100 mil pessoas. É um número grande de informações que hoje está sendo gerido de maneira precária, já que são vários sistemas isolados. O Siape integrará tudo dando aos gestores e aos próprios servidores, condições de saber as informações de seu interesse com rapidez e precisão. Ele produzirá relatórios gerenciais, com isso o governador poderá tomar decisões, por exemplo, sobre concursos públicos com muito mais segurança. Sabendo exatamente como está cada órgão do estado em relação a pessoal, não só do ponto de vista quantitativo, mas também da qualificação dos servidores”, explicou.