15/11/2024

Política

Servidores ameaçam greve geral contra a reforma da Previdência do Estado

Os servidores do Estado estão ameaçando fazer uma greve geral em decorrência das mensagens que o governador Wellington Dias encaminhou para a Assembleia Legislativa reformando […]

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Publicado por: Luciano Coelho Repórter: Luciano Coelho 05/12/2019, 12:54

Os servidores do Estado estão ameaçando fazer uma greve geral em decorrência das mensagens que o governador Wellington Dias encaminhou para a Assembleia Legislativa reformando a previdência do Estado. O governo conseguiu aprovar um regime de urgência para que os projetos sejam aprovados ainda este ano para vigerem a partir do próximo ano.

No argumento do governo, atualmente são 45.070 servidores ativos e 44.165 servidores inativos e pensionistas nos três Poderes, no Ministério Público e no Tribunal de Contas do Estado. Segundo o governo, a arrecadação para o fundo de previdência  até setembro deste ano foi de R$ 99,8 milhões e a folha de  benefícios pagos é superior a R$ 177,82 milhões.

Francisco Limma justificou a reforma por conta do déficit previdenciário

Os servidores alegaram que o governo quer fazer uma reforma em uma semana, quando o governo federal levou nove meses para fazer. Segundo algumas categorias reclamaram que serão prejudicadas. Por isso, vão fazer manifestações contrárias ao regime de urgência e a proposta do governo.

Os servidores anunciam greve geral a partir de segunda-feira no Estado. O líder do Governo na Assembleia, deputado Francisco Limma, disse que o Governo precisa se adequar a previdência. Limma alegou que o Estado tem um déficit previdenciário de R$ 1 bilhão por ano e pode chegar a situação de não ter mais como pagar os salários dos aposentados e pensionistas.

Lucy Silveira quer tirar o regime de urgência para discutir o projeto com mais profundidade

A deputada Lucy Silveira pediu a retirada da urgência para discutir o assunto somente em fevereiro, quando a Assembleia voltar do recesso. “Temos que discutir isso de forma segura, com responsabilidade. São mais de 90 mil servidores. O governo federal levou nove meses e aqui querem fazer tudo em uma semana”, argumentou a parlamentar.

Teresa Britto diz que se for votado a toque de caixa vai gerar prejuízo para os servidores

A deputada Teresa Britto também defendeu que seja retirado o regime de urgência na tramitação do projeto. E votar a mensagem somente no próximo ano. “isso gera um prejuízo para todas as categorias de servidores”, finalizou.

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