Um grupo de servidores estaduais está em frente à Assembleia Legislativa em protesto contra a proposta da reforma da previdência estadual. Eles são contra o […]
Um grupo de servidores estaduais está em frente à Assembleia Legislativa em protesto contra a proposta da reforma da previdência estadual. Eles são contra o regime de urgência na tramitação do projeto e pedem ainda que a proposta seja votada somente o próximo ano.
“Essa proposta é imoral. É um ataque aos direitos dos servidores. Esse pedido de urgência é sinal que o governo quer empurrar de goela abaixo, uma proposta que mexe nos nossos direitos. O rombo foi criado pela desorganização do governo. Os servidores não podem ser penalizados por isso”, reclamou a presidente do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), Paulina Oliveira.
“A alíquota hoje é de 14%, mas poderá aumentar de acordo com o crescimento do déficit. Outro ponto absurdo é a possibilidade de se cobrar dos aposentados uma contribuição. É um absurdo”, afirmou a deputada Teresa Britto.
Os deputados de oposição entraram na justiça para a retirada da tramitação de urgência. Os servidores se dividiram entre a Assembleia e o Tribunal de Justiça, onde uma comissão pretende se reunir com o presidente do TJ, desembargador Sebastião Martins.
“Não foi feito um pedido formal para aprovação da urgência. É uma vergonha para um governo do PT, pedir que essa matéria trâmite dessa forma. Entendemos que há uma ilegalidade, porque é preciso diálogo com as categorias. O que nós queremos é que a votação ocorra no próximo ano e com uma audiência pública”, destacou o deputado Gustavo Neiva.