A prefeitura de Teresina solicitou ao Ministério Público Estadual e ao Federal investigação contra o vereador Doutor Lázaro (Patriota). O executivo da capital alega que […]
A prefeitura de Teresina solicitou ao Ministério Público Estadual e ao Federal investigação contra o vereador Doutor Lázaro (Patriota). O executivo da capital alega que o parlamentar invadiu as Unidades Básicas de Saúde dos bairros Portal da Alegria, Monte Castelo e Parque Piauí, com a prerrogativa de fiscalização.
De acordo com nota emitida pela prefeitura, Lázaro “abriu os armários, entrou em área restrita, fotografou as instalações e tratou os profissionais da saúde de forma grosseira, fazendo com que se sentissem ofendidos e constrangidos. Ele também não estava devidamente paramentado e usava apenas máscara”.
O vereador disse que não foi notificado pelos órgãos de fiscalização para prestar esclarecimentos. Lázaro acrescentou que já protocolou, na Câmara Municipal, pedido de investigação das denúncias feitas contra ele.
“Eu não recebi nada oficial, não estou sabendo desse fato. A única coisa que eu soube foi através de sites, blogs e portais. E, como os fatos que estavam veiculados lá não correspondiam à realidade, eu protocolei um pedido de investigação a partir do poder legislativo, para a mesa-diretora da Câmara formar uma comissão e investigar isso aí”, respondeu Doutor Lázaro.
Na nota, a prefeitura disse ainda que o pedido de investigação foi embasado em denúncia de servidores que trabalham nas Unidades de Saúde visitadas pelo parlamentar: “Esse relato, feito por servidores, foi encaminhado ao Ministério Público Estadual e Federal, à Câmara Municipal e à Polícia Federal, para investigação do caso”.
Confira o pronunciamento da prefeitura de Teresina na íntegra:
Nota de esclarecimento
A Fundação Municipal de Saúde (FMS) informa que, na última quinta-feira (18), o vereador Dr. Lázaro esteve nas Unidades Básicas de Saúde dos bairros Portal da Alegria, Monte Castelo e Parque Piauí, onde abriu os armários, entrou em área restrita, fotografou as instalações e tratou os profissionais da saúde de forma grosseira, fazendo com que se sentissem ofendidos e constrangidos. Ele também não estava devidamente paramentado e usava apenas máscara.
A FMS entende que é prerrogativa do parlamentar fiscalizar as ações do Poder Executivo, entretanto, é necessário que haja respeito, cautela e cuidado com pacientes e profissionais de saúde que estão se dedicando a reverter a crise sanitária instalada no país.. Para acesso a áreas restritas, é preciso também que tenha autorização do responsável pela unidade de saúde e que a visita seja acompanhada por pessoa indicada pela administração.
Esse relato, feito por servidores, foi encaminhado ao Ministério Público Estadual e Federal, à Câmara Municipal e à Polícia Federal, para investigação do caso.