Por Wanderson Camêlo O PSL vive a expectativa da volta do presidente municipal, Daniel França, de São Paulo com a definição sobre o caminho que […]
Por Wanderson Camêlo
O PSL vive a expectativa da volta do presidente municipal, Daniel França, de São Paulo com a definição sobre o caminho que a legenda vai seguir em âmbito majoritário na eleição deste ano. O comandante da sigla viajou na última quinta-feira para a capital paulista a fim de debater o assunto com representantes do diretório nacional.
Um dos rumos possíveis é aderir à chapa do atual prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), para apoiar o pré-candidato Kleber Montezuma. Esse, aliás, é o desejo do vereador Zé Filho, que já antecipou ao PSL que vai permanecer apoiando o time tucano.
O parlamentar fazia parte do secretariado da capital (geria a Secretaria da Juventude), mas teve de pedir desincompatibilização para disputar a reeleição.
“Quando eu vim para o PSL, foi com o conhecimento de que o partido iria ficar com o Kleber. A gente não poderia prever que iria acontecer uma mudança na administração do partido e que iria querer levar o partido para outros rumos. Estamos trabalhando para fazer com que o partido fique com o pré-candidato Kleber Montezuma, mas, caso não seja possível, infelizmente não vou poder acompanhar o partido”, explicou Zé Filho, que fazia parte do Avante até o início deste ano.
O diretório teresinense do PSL era comandado pelo empresário Manoel Lopes, mais conhecido como Nel do Avança Piauí.
“A gente fez um compromisso, por fazer parte da gestão muito tempo como secretário, por acreditar no projeto, acreditar na gestão; por acreditar no professor Kleber. E quem me conhece sabe que, após eu empenhar a minha palavra, eu não volto por nada. Então, quando o presidente Daniel França assumiu a gestão, eu bem claro com ele”, acrescentou o vereador.
O comandante do PSL no Piauí, vereador Luís André, também já fechou acordo com Montezuma.
Procurado pela nossa reportagem, Daniel França destacou que a situação do vereador já era de conhecimento do partido desde a filiação, portanto, não gerou nenhum desconforto interno. “Na primeira reunião que eu tive com o Zé Filho ele foi honesto comigo ao dizer que já tinha, previamente, se comprometido, dado a palavra dele ao Kleber Montezuma. Eu disse que respeitava a posição dele, mas [antecipei] que isso não iria influenciar na minha decisão. Isso é uma coisa que foi resolvido desde o começo”, ressaltou.
Apesar do coro interno para que o partido ingresse no time tucano, o presidente mantém suspense. Ele promete analisar também as propostas do PSD e PV, que têm como pré-candidatas ao executivo municipal Simone Pereira e a deputada estadual Teresa Britto, respectivamente.