O MP questiona a ausência de representantes da sociedade civil nos encontros
O Ministério Público do Estado do Piauí recomendou à Superintendência de Parcerias e Concessões – SUPARC, a anulação dos efeitos de audiências pública em que tratou sobre a Parceria Público Privada do Parque Zoobotânico.
O MP questiona a ausência de representantes da sociedade civil nos encontros. O fato fere o princípio constitucional da publicidade.
“A audiência pública aconteceu de modo virtual tendo em vista a atual situação global de enfrentamento da Covid-19, por esse motivo não foi permitido que houvesse um debate com a sociedade civil. Isso ficou explícito na live do canal do Governo do Estado do Piauí, pelo site Youtube, que contou apenas com 36 pessoas, logo, se observa em concreto a inobservância prática do princípio da publicidade, sendo a audiência realizada apenas como cumprimento de protocolo”, explicou o órgão.
Ferrenha crítica à proposta, a deputada estadual Teresa Britto (PV) voltou a se manifestar contra a privatização. Ela também prometeu realizar audiência, na Assembleia Legislativa, com a participação do Ministério Públicos e membros da sociedade, para que o assunto seja debatido.
“Somos contrários a isso; vamos fazer uma audiência, vamos debater, vamos convidar o Ministério Público, os órgãos de controle sociais, o Conselho Estadual do Meio Ambiente, vamos convidar o TCE, ambientalistas para defender esse pacto”, destacou a parlamentar.
As reuniões questionadas aconteceram nos dias 22 e 23 de setembro deste ano, de forma virtual, por meio do canal do Estado.
Com informações do MPPI