No total, três vereadores e um suplente da base viraram as costas para Kleber Montezuma
No total, três vereadores e um suplente viraram as costas para Kleber Montezuma, candidato do PSDB a prefeito de Teresina, para apoiar Doutor Pessoa. O detalhe que mais chama atenção é que boa parte dos nomes integram partidos que têm aliança com o grupo. Um deles, aliás, é do próprio “ninho tucano”.
Manifestaram apoio ao emedebista os vereadores Nilson Cavalcante (PSL), Joninha (PSDB) e Caio Bucar (Republicanos). Desses, só o último fez parte de chapa oposicionista (a encabeçada por Fábio Abreu, PL) durante o primeiro turno da eleição para prefeito da capital piauiense. O suplente Pedro Fernandes (Progressistas) foi outro que preferiu o projeto da oposição.
Tentamos contato com o PSL, PSDB e Progressistas, mas só obtivemos retorno dos dois últimos. Em manifestação curta, via WhatsApp, o presidente do diretório municipal tucano, vereador Edson Melo, afirmou que a questão envolvendo Joninha (não reeleito) vai ser tratada posteriormente, depois das eleições. Essa foi a mesma resposta do presidente estadual do Progressistas, Júlio Arcoverde, quando questionado sobre Pedro Fernandes.
Edson também enviou vídeo mostrando um depoimento do correligionário durante o primeiro turno. Joninha aparece pedindo voto a Montezuma; no final da gravação é mostrado o print de uma matéria jornalística confirmando o tucano no palanque de Pessoa, para o segundo, e logo acima a seguinte indagação: “quem quer contar com um amigo desse?”. O presidente não destacou quem foi o autor da montagem.
A situação de Caio Bucar é a mais tranquila, pelo menos em termos de partido, já que o Republicanos, apesar de aderir ao grupo encabeçado por Doutor Pessoa, deu carta branca para os integrantes da legenda.
A questão é que o vereador, que também não se reelegeu, fazia parte da base governista na Câmara e, inclusive, chegou a gerir a Empresa Teresinense de Serviços Urbanos (ETURB). Ele teve de pedir desincompatibilização da pasta para disputar a reeleição.
Pedro Fernandes, através de uma pessoa da família, deu retorno afirmando que a decisão de partir para o lado emedebista foi “pessoal”.