De acordo com o vice-prefeito, a avaliação das finanças vai acontecer pe
De acordo com o vice-prefeito de Teresina, Robert Rios (PSB), durante a transição de governo, não foi possível notar indícios de fraudes, por parte de servidores, em contratos firmados com organizações privadas. Funcionários da administração municipal foram alvo, no final do mês passado, de operação da Polícia Civil do Piauí, acusados de facilitar, indevidamente, a liberação de recursos públicos.
“É a polícia que está investigando. Isso é uma questão de polícia, não é questão de contabilidade nossa, até porque isso aconteceu na gestão passada [do tucano Firmino Filho]”, esclareceu o vice.
Antes mesmo de assumir o mandato, Robert confirmou a existência de irregularidades (não especificadas) cometidas pela gestão passada. Em entrevista à Teresina FM, ele voltou a bater na tecla: “Tem várias irregularidades”.
O vice-prefeito acrescentou que o executivo já está se preparando para realizar uma auditoria nas finanças do Município, a começar pelo Instituto de Previdência (IPMT), onde, segundo ele, “há um buraco”.
“Toda auditoria é demorada, estamos nos preparando para fazer auditoria em alguns setores. Vamos fazer primeiro no IPMT, porque no IPMT temos um grande buraco e é patrimônio dos servidores e temos que ter cuidado com isso aí”, disse Rios.
Doze mandados de busca e apreensão foram cumpridos como parte da operação, da Polícia Civil do Piauí. Na investigação, a Delegacia de Combate à Corrupção (Deccor) verificou que uma das organizações alvo recebeu mais de R$ 1 milhão, entre 2018 e 2020, sem possuir capacidade técnica ou operacional para execução do contrato.
De acordo com a Polícia Civil, existem indícios de que alguns servidores de órgãos do município facilitaram a liberação de valores e ainda se beneficiaram com parte dos repasses.
Operação Tertium
A Delegacia de Combate à Corrupção (Deccor) deflagrou, no dia 22 de dezembro do ano passado, a “Operação Tertium” para cumprir 12 mandados de busca e apreensão contra servidores, empresários e organizações privadas acusados de receber, indevidamente, recursos do Município de Teresina.
Segundo informações da Polícia Civil, alguns projetos recebiam os recursos públicos e não eram executados. As investigações apontam que uma das organizações acusadas recebeu mais de R$ 1 milhão, entre os anos de 2018 a 2020, sem qualquer capacidade técnica ou operacional.
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