Adailton Maturino dos Santos foi acusado de associação criminosa e corrupção ativa
O juiz Carlos Hamilton Bezerra, da 1ª Vara Criminal de Teresina, decretou a prisão de Adailton Maturino dos Santos pela prática do crime de associação criminosa e corrupção ativa. Ele se passava por cônsul de Guiné-Bissau e é acusado de ter subornado uma zeladora no Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), para furtar processo administrativo que tramitava na Corregedoria Geral de Justiça .
Na decisão, Carlos Hamilton destacou que nesse caso a prova da materialidade e os indícios de autoria. O pedido de prisão em flagrante foi fundamentada no inquérito policial, que comprovou a existência do crime.
“O aludido réu demonstrou não ter a mínima aptidão e respeito em cumprir decisões judiciais, pois a despeito da revogação das medidas cautelares que lhe foram impostas, em 2018, a Operação Faroeste deflagrada em novembro de 2019, e amplamente divulgada nacionalmente pelos veículos de comunicação, inclusive pelo suposto envolvimento de autoridades judiciárias do Estado da Bahia”, diz trecho da decisão.
O juiz Carlos Hamilton pontua, que o fato levou a decretação da prisão preventiva do réu pelo STJ , na qual aponta que entre os meses de dezembro de 2017 e junho 2018 havia um esquema de venda de decisões judiciais para favorecer grilagem de terras na Bahia, envolvendo, como já mencionado, juízes e desembargadores.
Por fim, Carlos Hamilton assinala que a partir de tais fatos, não há como negar que a liberdade do acusado, coloca em risco a ordem pública e, por isso, a necessidade de decretar sua prisão preventiva.