Durante votação da PEC Emergencial, presidente da Câmara chegou a desligar microfones de parlamentares que participavam da votação remota
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi acusado de agir como “projeto de coronel” ao tratorar a oposição na votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Emergencial. Na discussão dos últimos destaques, Lira chegou a desligar o microfone dos parlamentares que participavam da votação remota e foi comparado ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ), preso desde outubro de 2016 e, desde março do ano passado, cumprindo regime domiciliar em razão da pandemia de Covid-19.
Ao iniciar nova sessão por volta das 22h desta quarta-feira, Lira se recusou a abrir painel para registro dos parlamentares – uma das estratégias usadas pelo PSOL para tentar adiar a votação. Lira disse não ter ouvido o pedido dos deputados – ele estava no plenário, enquanto Glauber Braga (PSOL-RJ) participava da sessão de forma remota.
Fonte: Correio do Povo