Todas as capitais do país estão passando por crises no transporte público, e de acordo com o diretor executivo do Sindicato dos Empresários de Transporte (SET) de São Luís (MA), Paulo Renato Pires, o preço da tarifa de ônibus, que possui subsídios municipais, é estabelecido pela prefeitura e não pelas empresas. Ele condenou a instalação de uma empresa municipal de transporte público. Segundo Paulo Renato, não tem viabilidade uma empresa pública.

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O diretor frisou que o sistema de transporte está em crise em todo o país. Ele comparou a situação do transporte de massa de Teresina com o de São Luiz. Por aqui, o sistema está em colapso a pelo menos dois anos e vive em constantes paralisações.
Segundo Paulo Renato, a empresa de ônibus possui um custo para manter a frota em andamento, que caso não seja coberto pela prefeitura, através de subsídios, vai ter que ser pago pelos usuários do transporte.

Mas esse valor pode ser elevado para algumas pessoas que possuem baixa renda. E para aliviar essa conta, o governo municipal e o estadual têm que entrar com subsídios, desonerando custos como as gratuidades, meias passagens, preço do óleo diesel, pagamento do IPVA e estipulando o valor da passagem.

“O subsídio é para aliviar as tarifas em cima dessa população que estão mais carentes, que estão mais vulneráveis neste momento. Subsídio é para o cidadão , não para a empresa”, reitera Renato Pires.

A entrevista com o Paulo Renato Pires, foi realizada nesta terça-feira (22), no JT1 da Teresina FM, que está realizando uma série de entrevistas focada na crise do transporte público. Confira a entrevista completa abaixo:

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