Crimes atribuídos a Bolsonaro pela CPI
– Crime de epidemia com resultado de morte;
– Crime de infração a medidas sanitárias preventivas;
– Crime de emprego irregular de verba pública;
– Crime de incitação ao crime;
– Crime de falsificação de documentos particulares;
– Crime de charlatanismo;
– Crime de prevaricação;
– Crime contra a humanidade;
– Crime de responsabilidade.
Indiciados
Omar Aziz também declarou nesta terça-feira (19) que os senadores do G7 decidiram pela exclusão da previsão de indiciamento de Robson Santos da Silva, secretário especial de Saúde Indígena, do Ministério da Saúde.
“Não houve por parte dele nenhum tipo de desvio na conduta do tratamento que ele fez. Há uma recomendação para que se aprofunde a investigação sobre a questão indígena, temos muita coisa a ser investigada, mas não temos mais tempo para isso [na CPI]”, disse.
Os senadores também decidiram retirar o indiciamento do pastor Silas Malafaia por incitação ao crime.
O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse ainda que os integrantes do G7 decidiram incluir um pedido de indiciamento da empresa Barão Turismo e do empresário Raphael Barão por suposta lavagem de dinheiro.
Ainda, segundo Randolfe, o grupo majoritário da CPI também decidiu propor o indiciamento de José Alves Filho, proprietário da empresa Vitamedic, uma das principais fabricantes de ivermectina no país, por propaganda enganosa.
Relatório
Ao todo, o relatório final deve propor 68 indiciamentos, entre pessoas físicas e jurídicas, e serão utilizados 20 tipos penais.
Os senadores também definiram que nesta quarta-feira (20) a sessão será destinada exclusivamente à leitura do documento.
A discussão do parecer e a apresentação de versões alternativas, os chamados “votos em separado”, devem ficar para a próxima terça-feira (26).
Fonte: G1