No partido há quem já conversou com Silvio Mendes e quem já estabeleceu contato com Rafael Fonteles
O PDT ainda está em cima do muro com relação à próxima eleição para governador do Piauí. O presidente estadual da sigla, vereador Evandro Hidd, até ensaiou uma aproximação com o grupo liderado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (Progressistas), mas houve um recuo depois de orientação da executiva nacional.
Quem mantém conversas com o time oposicionista, e não faz questão de esconder, é o vereador Allan Brandão (PDT). Ele já esteve reunido com o médico Silvio Mendes (PSDB), pretenso candidato ao comando do Palácio de Karnak.
Por outro lado, o também vereador Enzo Samuel dialoga com o secretário de Fazenda Rafael Fonteles (possível candidato do PT à sucessão de Wellington Dias). Ou seja, o cenário é de divisão dentro do diretório regional do PDT, mas Evandro Hidd nega.
“O vereador Enzo Samuel não disse que segue ou que não segue, o vereador Allan Brandão não disse que segue ou que não segue. Os dois estão trabalhando com a gente nesse sentido de projetar uma candidatura majoritária a governador e a senador, pensando já na candidatura de Ciro Gomes e, isso não sendo possível, aguardar uma definição nacional com relação àquilo que mais se encaixar na candidatura do presidenciável”, afirmou o vereador, que também já conversou com Fonteles, em entrevista à Teresina FM.
O PDT ainda tenta formar uma chapa competitiva para 2022. O próprio presidente regional do partido deve ser candidato a deputado federal; a sigla também visa a filiação de nomes de maior peso político, como o ex-secretário municipal de Governo Charles da Silveira (PSDB). Aqui no Piauí o objetivo da agremiação, em âmbito majoritário, é ao menos lançar uma candidatura de senador.