Mudanças nos ministérios devem acontecer no dia 31 de março, de acordo com o presidente
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira (4) que pelo menos 11 ministros devem disputar as eleições. Por essa razão, segundo o presidente, no dia 31 de março, essas 11 pastas devem trocar de titular.
O presidente não citou nomes e afirmou que as identidades devem ser reveladas somente via Diário Oficial da União.
No entanto, segundo informações do analista de política da CNN Iuri Pitta, alguns nomes têm sido citados como possíveis saídas. São eles:
– Tarcísio Gomes, da Infraestrutura;
– João Roma, da Cidadania;
– Onyx Lorenzoni, do Trabalho;
– Tereza Cristina, da Agricultura;
– Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional;
– Fábio Faria, das Comunicações.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, é um provável candidato ao governo do estado de São Paulo. A candidatura deve ser apoiada pelo presidente Bolsonaro.
Segundo Pitta, o apoio do presidente a Freitas alavancaria a candidatura do ministro, que nunca disputou eleição.
O ministro da Cidadania, João Roma, é cotado para disputar o governo da Bahia. Já Onyx Lorenzoni, ministro do Trabalho, deve ser candidato ao governo do Rio Grande do Sul.
Lorenzoni deve se filiar ao Partido Liberal – sigla a qual faz parte Jair Bolsonaro – para a disputa das eleições, segundo Iuri Pitta.
Tereza Cristina, ministra da Agricultura, tem demonstrado interesse em se candidatar a uma vaga no Senado Federal. Há também especulações de que ela possa formar chapa com Jair Bolsonaro, concorrendo à Vice-Presidência da República.
Outros ministros que também podem vir a disputar vaga no Senado são os do Desenvolvimento Regional e das Comunicações, Rogério Marinho e Fábio Faria, respectivamente – ambos representantes do Rio Grande do Norte.
Em relação ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que ganhado destaque no governo, ainda não está claro se conseguirá disputar eleições neste ano.
Também são possíveis candidatos a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, e o da Defesa, Walter Braga Netto.
Fonte: CNN Brasil