Política
Chaguinha da Saúde é eleita prefeita de Murici dos Portelas com 55% dos votos
Candidata derrotou ex-prefeita Aurideia Santos; TSE determinou novo pleito após cassação da ex-prefeita Ana Lina Cunha
A candidata Francisca das Chagas Correia de Sousa, mais conhecida como Chaguinha da Saúde (PSD), foi eleita prefeita de Murici dos Portelas neste domingo (13), por 55,35% (2.422) dos votos.
Em segundo lugar veio a ex-prefeita Aurideia Santos (PTB), com 44,65% (1.954) dos votos, cuja candidatura havia sido indeferida pela Justiça Eleitoral; mesmo assim, o partido da candidata recorreu da decisão e conseguiu incluí-la no pleito na condição de “anulada sub judice“.
Chaguinha ao lado dos ex-prefeitos Ricardo Sales e Ana Lina Cunha e do deputado estadual Georgiano Neto (Foto: Divulgação/Ascom)
As eleições suplementares para os cargos de prefeito e vice-prefeito de Murici dos Portelas, a 265 km de Teresina, foram iniciadas às 7h deste domingo (13) e terminaram às 17h.
De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), um total de 5.528 eleitores estiveram aptos a votar em 14 locais abertos em Murici dos Portelas, sendo dois no centro do município e os outros 12 em localidades da zona rural.
Ainda segundo o órgão, Chaguinha da Saúde deve ser diplomada como chefe do executivo municipal até 4 de abril. Enquanto isso, o presidente da Câmara, Raimundo Mutuca (PSD), ocupa interinamente o cargo de prefeito.
Eleitores aguardam em fila de votação em Murici dos Portelas (Foto: Divulgação/TRE-PI)
Cassação de Ana Lina e novas eleições
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu cassar, em novembro do ano passado, o mandato da prefeita de Murici dos Portelas, Ana Lina Cunha (PSD), e ordenou a realização de novas eleições para prefeito e vice-prefeito no município.
O Plenário determinou ainda o afastamento imediato da gestora e a convocação do presidente da Câmara de Vereadores para exercer interinamente o cargo até a realização do novo pleito.
Ex-prefeita Ana Lina Cunha foi cassada após vitória no pleito de 2020 (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Os ministros decidiram que Ana Lina não poderia ter sido candidata em 2020, uma vez que, no mandato anterior (2016-2020), ela ainda estava casada com o então prefeito do município, Ricardo Sales.
Conforme prevê a Constituição Federal (artigo 14, parágrafo 7º), parentes e cônjuges do chefe do executivo que esteja exercendo mandato não podem se candidatar ao mesmo cargo.
Com informações do TRE-PI
