26/12/2024

Política

Governo do Piauí promete pagar ainda este mês reajuste de mais de 14% concedido a professores

A informação foi confirmada pela Secretaria de Governo nesta quinta-feira (7)

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Publicado por: Wanderson Camêlo 08/04/2022, 09:42

O governo do Piauí prometeu inserir ainda este mês nos contracheques dos professores o reajuste de 14,58%, já aprovado pela Assembleia Legislativa (Alepi). A garantia foi dada pelo secretário de Governo do Estado, Antônio Neto, nesta quinta-feira (7), em entrevista à imprensa local.

“Este mês está sendo colocado na folha de pagamento os reajustes que foram apresentados, as propostas que foram colocadas e vamos dialogar para que possamos resolver essa questão o mais rápido possível”, disse o secretário, se referindo à greve dos docentes da rede estadual.

Professores da rede estadual em manifestação durante greve (Foto: Divulgação/Sinte-PI)

Na quarta-feira (6), representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinte-PI) debateram, novamente, o assunto com representantes da oposição na Alepi. O encontro aconteceu no Plenarinho da Casa. Marden Menezes (Progressistas), B. Sá (Progressistas) e Teresa Britto (PV), os únicos deputados que compareceram à audiência, prometeram empenho para que as demandas dos professores sejam resolvidas.

A categoria, em greve desde 24 de fevereiro deste ano, cobra do executivo o reajuste de 33,24%, referente ao novo piso do magistério, nos vencimentos, e mais o rateio do precatório (R$ 1,6 bilhão) do antigo Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef).

“Nunca votei contra servidores e estou do lado da luta pela educação, justa. Educação é investimento e não gasto e o Governo precisa priorizar a valorização dos professores e da estrutura das escolas”, disse a deputada Teresa Britto logo após a audiência.

Ainda em dezembro do ano passado a Alepi aprovou um reajuste de 10%, proposto pelo então governador, Wellington Dias (PT), para todos os servidores do Estado, incluindo os docentes.

Diante da resistência dos professores em aceitar a proposta, o executivo tentou uma última cartada, disponibilizar direto no vencimento 4,58% referentes ao auxílio-alimentação. Sob protestos de vários docentes, a matéria passou pelo crivo do parlamento estadual no mês passado.

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