17/11/2024

Política

“A prioridade número zero é derrotar Jair Bolsonaro”, afirma presidente nacional do PSOL

Juliano Medeiros concedeu entrevista ao JT2 da Teresina FM, nesta quarta-feira (13)

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Publicado por: Lilian Oliveira 13/04/2022, 15:21

“A prioridade número zero é derrotar Jair Bolsonaro”, afirmou o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, em entrevista ao Jornal da Teresina 2º Edição, nesta quarta-feira (13). Partidos de esquerda estão em negociações para apoiar o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), Luís Inácio Lula da Silva, ao Palácio do Planalto, para que esse objetivo seja alcançado.   

“O país não aguenta mais 4 anos desse governo. É uma gestão que trouxe de volta à fome, a inflação fora de controle, ampliou a condição de precariedade dos trabalhadores, por conta da reforma trabalhista, lei das terceirizações e outras medidas que foram adotadas”, pontuou Juliano Medeiros.  

Juliano Medeiros, presidente Nacional do PSOL ( Foto: Teresina FM)

A ideia é formar uma frente política para derrotar o atual presidente do país nas eleições deste ano. “Queríamos ter feito isso antes. Nossa ideia era tirar Bolsonaro com um impeachment. Mas ele, como todo mundo sabe, através do orçamento secreto, comprou uma base de apoio no congresso nacional”, destacou Juliano. 

Acrescentou ainda que Jair mantém o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, ambos do partido Progressistas, em uma “rédea curta”.  “Esses sujeitos tão controlando uma base no congresso nacional, que impediu que o impeachment andasse”, disse. 

Projetos 

O entrevistado também destacou as proposições do PSOL para o país. A sigla lançou a plataforma Direito ao Futuro: diálogos do PSOL para reconstruir o Brasil. O site reúne propostas para contribuir com a unidade das esquerdas nas eleições presidenciais. 

Entre as proposições, está a retomada da capacidade do Estado brasileiro para financiar políticas públicas. “Não tem como tirar o país da crise só esperando que o mercado invista”, disse Juliano Medeiros. “Vamos precisar que o Estado entre pesado”, completou. 

Além disso, sugere um plano nacional de combate à crise climática e a geração de empregos. Ademais, a revogação do teto de gastos e revisão das políticas que retiraram direitos dos trabalhadores, como a reforma trabalhista e a lei das terceirizações. “Não estamos aqui só para denunciar a situações políticas, e sim para apresentar soluções”, finalizou.   

 

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