Empresário e investidor é pré-candidato do Pros à presidência da República
O Partido Republicano da Ordem Social (Pros) lançou, em maio deste ano, a pré-candidatura do empresário Pablo Marçal à presidência da República. Jurista por formação e dono de um conglomerado de mais de 20 empresas, o investidor se apresenta como uma alternativa ao ex-presidente Lula (PT) e ao atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Me coloco à disposição da nação para que os brasileiros saiam da fome e da miséria e que tenhamos abertura recorde de empresas e postos de trabalho. Não faz sentido eleger pessoas com mentalidade miserável, como os candidatos à frente nas pesquisas, que não entendem de produção de riqueza”, destacou em entrevista ao JT1 da Teresina FM nesta terça-feira (28).
Na visão do pré-candidato, a noção de divisão de riquezas é falha e deve ser substituída pela “ativação da riqueza” em cada um dos brasileiros.
“Cerca de 60 mil famílias detêm mais de R$ 20 milhões em patrimônio. Não é possível dividir os recursos desse pequeno grupo com o restante do país. Contudo, ninguém condenou a população brasileira a permanecer eternamente na pobreza. Somos a nação mais rica do planeta, mas esqueceram de avisar os titulares desse direito”, salientou.
Marçal pretende implementar um novo modelo de governo, intitulado “governalismo”, em contraste ao socialismo e ao próprio capitalismo, os quais, na avaliação do empresário, estão “fadados ao fracasso”.
“O Brasil será a primeira nação do mundo a ser governada por esse modelo. Precisamos acabar com a política ideológica e exercer a política pragmática. Não quero mudar a mentalidade do povo, mas que cada um cresça a sua medida”, atestou.
O investidor garantiu ainda que não irá utilizar o fundo partidário e o fundo eleitoral, cujas rendas serão destinadas à eleição dos pré-candidatos do Pros ao Congresso Nacional. Por fim, Marçal fez um apelo aos eleitores no sentido de que não deixem de exercer seus direitos políticos após o término das eleições.
“Nosso povo não é movido por decisões, pois estas gastam energia. Ao contrário, prefere repetir as mesmas condições que sempre teve; por essa razão Lula e Bolsonaro lideram as intenções de voto. O poder do voto não pode perder seu significado quando as eleições passarem”, concluiu.