Alguns dos documentos recuperados pelos agentes federais foram marcados como “ultrassecretos”
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos removeu 11 conjuntos de documentos confidenciais da residência do ex-presidente Donald Trump em Mar-a-Lago enquanto executava um mandado de busca nesta semana por possíveis violações da Lei de Espionagem e outros crimes, de acordo com documentos judiciais abertos e divulgados na sexta-feira (12).
O recibo de propriedade, que também foi divulgado na sexta, para a casa de Trump em Mar-a-Lago mostra que alguns dos materiais recuperados foram marcados como “ultrasecretos” – um dos mais altos níveis de classificação.
O mandado de busca identifica três crimes federais que o Departamento de Justiça está analisando como parte de sua investigação: violações da Lei de Espionagem, obstrução de justiça e manipulação criminal de registros governamentais.
A inclusão dos crimes indica que o Departamento de Justiça tem causa provável para investigar esses delitos, pois estava coletando provas na busca. Ninguém foi acusado de um crime até o momento.
O recibo do mandado não detalhou o assunto desses documentos confidenciais, mas observou que os agentes federais apreenderam apenas um conjunto marcado como “top secret”.
Os agentes também levaram quatro conjuntos de documentos “top secret”, três conjuntos de documentos “secretos” e três conjuntos de documentos “confidenciais”, mostram documentos judiciais. No total, o mandado não lacrado mostra que o FBI coletou mais de 20 caixas, além de pastas de fotos, conjuntos de materiais governamentais confidenciais e pelo menos uma nota manuscrita.
O mandado foi aberto e divulgado publicamente seguindo a ordem de um juiz federal. O momento marca uma semana sem precedentes que começou com a busca – uma etapa de coleta de evidências em uma investigação de segurança nacional.
Fonte: CNN