16/11/2024

Política

Dudu tenta arquivar impeachment contra Doutor Pessoa, mas aliados esvaziam sessão e impedem a análise do pedido

O presidente da Câmara, Jeová Alencar (Republicanos), tentou minimizar o ocorrido

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Publicado por: Wanderson Camêlo 01/09/2022, 17:28

Matéria de Wanderson Camêlo e Lilian Oliveira 

O vereador Dudu (PT) tentou emplacar um requerimento visando arquivar o processo de impeachment do prefeito Doutor Pessoa (Republicanos), só não contava com a reação contrária de parte dos colegas de base. 

O pedido foi apresentado nesta quarta-feira, 31, havia quórum suficiente para apreciação, mas o plenário foi esvaziado. De acordo com informações obtidas pela nossa reportagem, dos vereadores presentes na sessão, apenas 12 permaneceram. 

O vereador Dudu, do PT, durante entrevista à imprensa na Câmara de Teresina (Foto: Wanderson Camêlo/Teresina FM)

Os trabalhos foram iniciados e encerrados de forma rápida, por isso boa parte da imprensa não pôde registrar o episódio. Não conseguimos levantar a lista dos vereadores que “fugiram”; seriam necessários 15 para a votação do requerimento.

Em entrevista à imprensa nesta quinta-feira, 01, o presidente da Câmara, Jeová Alencar (Republicanos), tentou minimizar o ocorrido. 

Na realidade, o pedido está sendo analisado pela comissão técnica desta casa. Se o pedido vai ser levado para frente ou arquivado, vai depender da interpretação aqui […] Eu não estava presente quando ele deu entrada neste requerimento, mas é direito dele, e de qualquer um, solicitar qualquer tipo de informação. Nós estamos aqui à disposição”, disse. 

Jeová Alencar, presidente da Câmara Municipal (Foto: Wanderson Camêlo/Teresina FM)

O parlamentar acrescentou ainda que acredita que o pedido de impeachment será arquivado. “Doutor Pessoa tem trabalhado de forma transparente, sempre buscando diálogo com a casa e a população. E esta casa sempre estará à disposição da prefeitura no que diz respeito ao que for melhor para o povo”, destacou.  

O pedido de impeachment contra Doutor Pessoa foi protocolado no fim de junho deste ano. O processo é assinado pelo promotor Francisco de Jesus Lima, da 35° Promotoria de Teresina. 

Segundo o MPPI, o gestor teria cometido improbidade administrativa ao não conceder o aumento linear de 33% (segundo o novo piso do magistério) para os professores. 

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