Candidato do PL à Câmara Federal defende ainda regulamentação da profissão dos condutores de ambulância do Samu
O médico Leonardo Eulálio, eleito vereador de Teresina em 2020, lançou pela primeira vez candidatura à Câmara Federal pelo PL. A principal bandeira defendida pelo candidato, em função de sua atuação profissional, é a valorização da saúde pública.
Em entrevista ao JT1 da Teresina FM nesta segunda-feira (26), Eulálio, que já ocupou a presidência do Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi), mencionou a frequente suspensão de cirurgias eletivas e de urgência na rede municipal de saúde.
“Já foram gastos mais de 80% do orçamento do município destinado ao setor, embora os fornecedores não estejam sendo contemplados nos dias corretos. Preparamos a documentação e encaminhamos ao Ministério Público [MP-PI], não com o intuito de prejudicar político A ou B, mas para possibilitar que os pacientes sejam atendidos”, afirmou.
O candidato do PL apontou a necessidade de investimento na resolutividade dos hospitais e na distribuição de médicos e enfermeiros em todo o Piauí.
“As pessoas permanecem por muito tempo tratando suas patologias. O tratamento das doenças deve ser ininterrupto, desde o diagnóstico inicial, com medicamentos, cirurgias ou terapias”, destacou.
Eulálio citou ainda um projeto de lei, apresentado na Câmara de Teresina, voltado aos condutores de ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
“Esses profissionais são tratados meramente como motoristas, excluídos da condição de socorristas. O projeto, que regulamenta a ocupação dos condutores, foi aprovado e seguiu para apreciação da Prefeitura”, ressaltou.
Questionado sobre o táxi-lotação, regulamentado pela gestão municipal no último dia 19 de setembro, o vereador considerou a proposta como uma “alternativa mais rápida, confortável e segura”.
“A população vem se modernizando e exige outros meios de locomoção. Amanhã nos reuniremos com as cooperativas e o Sindicato dos Taxistas, temos mais de 2 mil automóveis prontos para o transporte. Não há retrocesso, é algo que faz parte da realidade de vários estados”, completou.