Em 2014, 2018 e 2022, apenas quatro mulheres, número equivalente a 13% da Assembleia, foram eleitas
O tamanho da bancada feminina na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) se manteve inalterada nas três últimas eleições. Apenas quatro mulheres, portanto 13% da Alepi, foram eleitas deputada estadual em 2014, 2018 e 2022; número menor do que em 2010, por exemplo.
No último pleito obtiveram êxito Ana Paula Mendes (MDB), Janaínna Marques (PT), Gracinha Mão Santa (PP) e Bárbara do Firmino (PP). As duas últimas vão ocupar mandato eletivo pela primeira vez.
Em 2018 as eleitas foram Lucy Soares (PP), Janaínna Marques (à época pelo PTB), Flora Izabel (PT; renunciou para ser conselheira do TCE-PI) e Teresa Britto (PV; não conseguiu a reeleição este ano).
Em 2014 o número de representantes do sexo feminino também ficou em quatro (Juliana Moraes Souza, Janaínna Marques, Flora Izabel e Liziê Coelho), ultrapassando a quantidade registrada em 2006: três deputadas. De 2006 a 2022, aliás, a bancada de mulheres na Alepi não passou de dez parlamentares; o melhor registro do período foi em 2010, quando sete foram eleitas.
Na próxima legislatura a Assembleia Legislativa vai contar com dez mudanças de nomes com relação a 2018; isso representa 33% de “renovação” (são 30 deputados estaduais). São eles: Dr. Thales (PP), Ana Paula (MDB), Dr. Felipe Sampaio (MDB), Jeová Alencar (Republicanos), Gracinha Mão Santa (PP), Bárbara do Firmino (PP), Dr. Vinicius (PT), Aldo Gil (PP), Rubens Vieira (PT) e Gil Carlos (PT).
Os que não vão permanecer no legislativo estadual: Themístocles Filho (MDB), abdicou da reeleição para ser vice do petista Rafael Fonteles, governador eleito do Piauí; Francisco Costa (PT), eleito deputado federal; Júlio Arcoverde (PP), eleito deputado federal; Lucy Soares (PP), desistiu da reeleição para apoiar a filha Bárbara do Firmino; Zé Santana, preferiu apoiar a candidatura da esposa, Ana Paula; B. Sá (PP), Teresa Britto (PV), Oliveira Neto (PT), Warton Lacerda (PT) e Gessivaldo Isaías (Republicanos).