Nas redes sociais, parlamentar elogia a união entre legendas, mas indica que não pretende buscar outro rumo
Atingidos pela cláusula de barreira, Solidariedade e Pros anunciaram que vão se unir a partir deste ano. A oficialização depende apenas do aval do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A decisão foi tomada nesta segunda-feira (17) após reunião entre lideranças nacionais e estaduais dos dois partidos. O deputado estadual Evaldo Gomes, presidente do Solidariedade-PI, compareceu.
Através de suas redes sociais, o parlamentar falou sobre o assunto, elogiou a fusão e deu a entender que, apesar da decisão, não pretende buscar outro rumo. Parlamentares eleitos por partidos atingidos pela cláusula de barreira ficam livres para se filiarem a outras legendas sem perder o mandato.
“Nossa prioridade é fortalecer mais ainda o apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva [PT], para que saia vencedor como presidente da República e volte a colocar o Brasil nos trilhos. Além disso, pretendemos fazer do Solidariedade um partido ainda mais consolidado, sobretudo aqui no Piauí, para que tenha um bom desempenho nas eleições de 2024 e 2026”, escreveu.
A nova legenda contará com um governador, uma senadora, oito deputados federais e 20 deputados estaduais. Vale lembrar que Marília Arraes disputa o governo de Pernambuco, no segundo turno, contra a tucana Raquel Lyra.
A fusão foi a única saída tendo em vista que nenhuma das duas agremiações conseguiu captar 2% dos votos válidos obtidos nacionalmente para deputado federal em nove unidades da federação, sendo um mínimo de 1% em cada um deles, que é o que estabelece a cláusula de barreira.
Para se adequar ao mecanismo Solidariedade e Pros também teriam que eleger no mínimo 11 deputados federais distribuídos em pelo menos nove unidades da federação.
Como consequência, os partidos não terão espaço na propaganda eleitoral no rádio e TV para as próximas eleições, não poderão possuir estrutura funcional própria no Congresso nem acessar os fundos partidário e eleitoral.
Além das duas siglas, as outras atingidas pela cláusula de barreira foram Agir, Democracia Cristã, PCB, PCO, PMB, PMN, PRTB, PSTU, Unidade Popular, Novo, Patriota, Pros, PSC, PTB e Solidariedade.
Com informações do portal O Correio