Votação para o cargo acontece em fevereiro do próximo ano
Nem PT nem MDB abrem mão de lançar candidatura à presidência da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) e, pelo que tudo indica, o governador eleito, Rafael Fonteles (PT), é quem vai ter que costurar um entendimento para que os ânimos não se acirrem dentro do próprio grupo. A conversa do próximo chefe do executivo estadual com as bancadas devem ficar para depois do segundo turno da eleição presidencial.
Do lado emedebista, o deputado estadual João Madison foi um dos que resolveu se manifestar. Ele, diga-se de passagem, disse estar à disposição para representar o partido na disputa. “Todos têm o direito, o MDB vai ter um candidato; o MDB vai sair unido. Então, vamos esperar o momento certo para o MDB lançar o candidato dele”, pontuou Madison.
Georgiano Neto e Severo Eulálio também são nomes cotados dentro do MDB.
Usando como desculpa o tamanho da bancada, o petista Fábio Novo afirmou, em entrevista a uma TV local nesta terça-feira (18), que “é natural e legítimo” que o partido fique com a presidência da Alepi. Novo já foi candidato a presidente da Alepi e pode pintar novamente como a opção do PT para a disputa.
As duas agremiações juntas vão contar com 21 representantes no legislativo piauiense a partir de 2023, são 12 petistas e 9 emedebistas. O atual presidente da Assembleia, Themístocles Filho (MDB), tem até o dia 19 de dezembro para deixar o cargo, já que foi eleito vice-governador do Estado. Em seu lugar vai ficar Franzé Silva, do PT, que pretende pleitear a permanência.
A eleição para a mesa diretora da Assembleia Legislativa acontece no dia 01 de fevereiro logo após a diplomação dos parlamentares que obtiveram sucesso nas urnas.
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