Segundo o emedebista, “falta muita coisa para ajustar”
O grupo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ainda não conseguiu consenso para votar a PEC da Transição no Congresso. A expectativa inicial era conseguir um desfecho positivo esta semana, mas o prazo foi adiado.
Relator do orçamento de 2023, o senador Marcelo Castro (MDB) afirmou que a base aliada ao próximo presidente da República agora espera conseguir emplacar a votação da PEC na próxima semana. Segundo o emedebista, “falta muita coisa para ajustar”.
A peça deve passar primeiro pelo Senado, só depois segue para análise da Câmara Federal. “Falta muita coisa para ajustar, mas tudo que falta para ajustar tem um limite; nós não podemos ultrapassar a próxima semana sem votar essa PEC no Senado. Esse é o compromisso que tenho, temos que votar essa PEC na próxima semana no Senado para ir para a Câmara, porque o orçamento que eu vou relatar vai estar na dependência dessa PEC”, disse Castro nesta sexta-feira (25) em entrevista à imprensa local.
A chamada PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Transição prevê a permissão para que Lula ultrapasse em até R$ 200 bilhões o teto orçamentário. A justificativa apresentada pela equipe do petista foi que a medida se faz necessária para que o Auxílio Brasil no valor de R$ 600 seja mantido.
A equipe de transição também defende o uso do valor adicional para assegurar um benefício de R$ 150 para famílias com crianças menores de seis anos.
A PEC começou a tramitar na semana passada no Senado.