Nome reconhecido pela população, Hipkins esteve à frente da pasta responsável pela resposta do país à pandemia, considerada uma das mais bem-sucedidas do mundo
Chris Hipkins, foi nomeado pelo Partido Trabalhista para substituir Jacinda Ardern e ocupar o cargo de primeiro-ministro do país. O anúncio foi feito neste sábado (21), mas a confirmação oficial dever ocorrer na reunião dos 64 parlamentares trabalhistas, no próximo domingo.
Nome reconhecido pela população, Hipkins esteve à frente da pasta responsável pela resposta do país à pandemia, considerada uma das mais bem-sucedidas do mundo.
O futuro chefe de governo foi nomeado ministro da saúde em julho de 2020 antes de se tornar ministro de resposta à Covid-19, cargo criado no final do mesmo ano.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o país da Oceania teve 2.437 mortes causadas pela doença. Em comparação, de acordo com os últimos números do consórcio de veículos de imprensa, mais de 696 mil mortes foram registradas no Brasil até então.
Eleito pela primeira vez para o Parlamento em 2008, Hipkins, de 44 anos, é atualmente líder da Câmara neozelandesa e ministro da Polícia, Educação e Serviço Público.
Uma pesquisa instantânea da Horizon Research obtida pela organização de mídia local Stuff nesta sexta-feira mostrou que Hipkins é o candidato em potencial mais popular entre os eleitores, com o apoio de 26% dos consultados.
“Acho que somos uma equipe incrivelmente forte”, disse Hipkins em um entrevista coletiva depois que o partido o anunciou.
“Passamos por esse processo com união e continuaremos a fazer isso. Estou me sentindo muito feliz por trabalhar com um grupo tão incrível de pessoas que têm um compromisso real com o serviço ao povo da Nova Zelândia“.
No domingo, espera-se que a confirmação de Hipkins seja uma formalidade.
Ardern então apresentará sua renúncia ao governador-geral antes de Hipkins ser nomeado. Ele será primeiro-ministro até o fim do mandato do partido.
Uma eleição geral será realizada em 14 de outubro. Algumas pesquisas, inclusive, já mostram que os trabalhistas terão dificuldades para se manter no poder.
Uma levantamento do sindicato dos Contribuintes com base em dados anteriores ao anúncio da renúncia de Ardern mostrou que a popularidade do partido caiu para 31,7%, enquanto o Partido Nacional da Nova Zelândia, de oposição, foi apoiado por 37,2% dos entrevistados.
Fonte: G1 MUNDO