A Agespisa é quem toma de conta dos serviços de água e esgoto no município
A deputada estadual Gracinha Mão Santa (Progressistas) se opõe à ideia de privatização dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário nas cidades do interior do Piauí. Ela prometeu unir forças para evitar que o projeto seja efetivado principalmente em Parnaíba, sua terra natal.
A deputada justifica a resistência destacando a possibilidade de aumento no valor da tarifa de água e esgoto.
“A privatização, juntando todas as cidades, é bom para o Governo se livrar da responsabilidade de dar as mãos e de ajudar aos entes que não têm condição, porque o aporte financeiro tem que ser do Estado, e não do consumidor, que paga caras suas contas numa cidade como Parnaíba”, frisou Gracinha.
A Agespisa é quem toma de conta dos serviços de água e esgoto no município. O mesmo acontece na maioria das cidades do interior do estado.
Na capital a subconcessionária Águas de Teresina é a responsável pelos serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou, no dia 24 deste mês, o projeto de lei Complementar 12/23, por meio do qual o Governo do Estado pretende autorizar que os municípios piauienses prestem os serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Caso se torne lei, os Municípios poderão criar órgão ou entidade com essa finalidade ou fazer contrato de concessão.
O Governo destaca que a medida visa à adequação dos serviços públicos de saneamento ao novo Marco do Saneamento Básico, bem como à prestação regionalizada dos serviços.
Gracinha Mão Santa prometeu pedir vistas do PL.