De três, o número de parlamentares passa para sete
O Partido dos Trabalhadores do Piauí (PT-PI) tem, oficialmente, a maior bancada de vereadores da Câmara Municipal de Teresina, com sete parlamentares. Nesta sexta-feira, filiaram-se ao grupo político quatro vereadores.
O evento aconteceu na sede do diretório municipal, Centro de Teresina, e contou com a presença de três dos quatro parlamentares que agora integram a bancada petista: Pollyana Rocha, Gustavo de Carvalho e Venâncio Cardoso. Por questões de saúde, o vereador Joaquim Caldas, que também passa a compor o partido, não esteve presente.
Venâncio Cardoso destacou a importância de fazer parte de uma sigla unida. “Nós estamos aqui fazendo parte de um grupo que tem essa história, mas que tem uma missão maior ainda, que é a reconstrução da nossa cidade. Vamos fazer a maior bancada de vereadores e nosso prefeito. Vamos fortalecer ainda mais a nossa bancada de deputados. Tenho absoluta certeza que vamos fazer diferente”, frisou. O PT já era representado por Deolindo Moura, Elzuila Calisto e Dudu no legislativo local.
O deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Teresina pelo PT, Fabio Novo, também participou e comentou sobre a decisão do presidente municipal da sigla, Cícero Magalhães, em receber filiados de outros grupos políticos.
“Eu quero agradecer a maturidade do meu partido. Eu sei que não é fácil fazer essa discussão, meu presidente, não foi fácil, nem para você nem para todos que estão aqui, mas vamos lembrar que em 2022 nós fizemos esse exercício. Nós abrimos o PT e o PT conquistou a maior bancada da história da Assembleia Legislativa que um partido nunca tinha conquistado”, pontuou.
Desentendimentos no PV
Em entrevista à Teresina FM, Pollyana Rocha, que é vice-presidente da Câmara Municipal, explicou que desentendimentos com a presidente do PV-PI, Teresa Britto, a levaram a trocar o Partido Verde (PV), que agora fica sem representantes na Casa.
“A questão da saída do PV está muito relacionada à falta de segurança que eu sentia dentro do partido, tendo em vista alguns desentendimentos que tive com a própria presidente do partido, mas tudo isso ficou no passado. Hoje, como já fazia parte da federação, então, por que não trocar o PV pelo PT, tendo mais segurança e sendo mais respeitada pelo partido ao qual eu acompanho desde que o PV federou-se? Desde a campanha lá atrás do Rafael?”, alega a parlamentar.
O movimento de filiações ocorre dentro do prazo da janela partidária, que encerra no dia 5 de abril e permite a mudança de legendas sem risco de perda de mandato.