06/10/2024

Em Tempo

O deputado estadual Gessivaldo Isaías (Republicanos) vem pisando em ovos para não prejudicar sua imagem junto ao histórico aliado Wellington Dias (PT), esse é o boato que corre. O parlamentar estaria procurando um jeito melhor de despachar o grupo governista sem deixar sequelas. Dizem, nos bastidores da política, que Gessivaldo não vai continuar no grupo do Palácio de Karnak, ele teria fechado acordo com Silvio Mendes (UB). Pelo menos no discurso o deputado garante que ainda vai consultar suas bases na capital e no interior para tomar uma decisão sobre seu destino em âmbito majoritário. O fato é que Gessivaldo não vem participando da campanha de Rafael Fonteles nem da de Silvio. É como diz o provérbio: “o seguro morreu de velho”.

O candidato ao governo do Estado do Piauí pelo PT, Rafael Fonteles, recebeu um pouco mais de R$ 20 mil até o momento para aplicar na campanha. Os dados estão na prestação de contas divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral. O ranking de doadores de dinheiro para o petista é composto por cinco nomes, o primeiro é o advogado Chico Lucas, um dos coordenadores da campanha de Rafael. Os dois são amigos de infância. Lucas, segundo o TSE, fez uma singela doação de R$ 10 mil. Que amizade verdadeira, hein…

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, suspendeu a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que havia “afastado a inelegibilidade” do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. Ou seja, o ex-parlamentar, ficha mais do que suja, pode tirar o cavalinho da chuva com relação à disputa das eleições deste ano. Se fosse igual para todos, seria bom. Lembremos que Fernando Collor é senador.

O agora candidato a presidente da República pela UP (Unidade Popular), Leonardo Péricles, esteve em Teresina em julho deste ano, portanto, quando ainda era pré-candidato. Este mês, exatamente no próximo dia 25, vai ser a vez da vice de Leonardo, a dentista Samara Martins, visitar a capital piauiense. Entre os compromissos da candidata está um debate sobre anti-racismo e anti-facismo na Universidade Federal do Piauí (UFPI).

A Justiça Eleitoral resolveu reunir os candidatos a governador e a senador, ou seus representantes, para definir o tempo de propaganda eleitoral de cada candidato ou federação no rádio e na televisão. Dos nove candidatos a governador, apenas seis terão direito a participar da propaganda gratuita. Os três: Lourdes Melo (PCO), Geraldo Carvalho (PSTU) e Ravenna Castro (PMN) não tiveram esse horário eleitoral por falta de representação política na Câmara Federal. Os partidos que não têm 1,25% dos votos válidos em um terço dos estados ou, no mínimo, nove deputados eleitos. É a chamada cláusula de barreira. Na divisão dos candidatos a governador Silvio Mendes (União Brasil), terá o maior tempo de propaganda eleitoral entre os candidatos ao governo do estado, 4 minutos. Em seguida, Rafael Fonteles (PT), que ficou com 3 minutos e 50 segundos. Coronel Diego Melo (PL), 47 segundos. Gessy Lima (PSC), 37 segundos. Madalena Nunes (Psol/Rede), 22 segundos e Gustavo Henrique (Patriota), 20 segundos. Para senador, pelo menos os dois protagonistas tiveram esse espaço Joel Rodrigues terá 2 minutos e 10 segundos e Wellington Dias (PT) terá 2 minutos e 4 segundos de propaganda eleitoral na TV e no Rádio.

O programa eleitoral gratuito começa no dia 26 de agosto e vai até o dia 29 de setembro. Os horários são reservados no rádio e na televisão, pela manhã, meio-dia e a noite levando o discurso e as propostas dos candidatos à população.

A governadora Regina Sousa classificou como uma ameaça de vingança a proposta do governo Jair Bolsonaro de tentar rebaixar a nota de capacidade de empréstimos do Piauí. Essa medida seria por conta da compensação da redução do ICMS. O Estado deixaria de pagar as parcelas nos empréstimos com aval da União. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o governo se abstivesse de rebaixar a nota técnica do Estado.

O número de empresas em funcionamento no Piauí caiu 11% em 2020 em relação a 2019, segundo a Pesquisa Anual de Comércio (PAC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2019, o Piauí possuía 20.482 lojas comerciais e, em 2020, 18.227. A redução de empresas é a maior já registrada no estado desde 2007, ano em que a pesquisa começou a ser realizada. O maior impacto foi sentido pelo setor varejista.

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