No PDT do Piauí o desânimo geral.
Não pela saída do deputado federal Flávio Nogueira e seu time.
Mas pela presença de Chico Leitoa no comando.
Os mais exaltados se queixam que não terão chance nenhuma nas eleições deste ano.
A menos que concorram em Timon.
Amigos mais chegados estão preocupados com o governador Wellington Dias.
Eles notaram que o semblante do governador nos últimos tempos é de quem está muito cansado, exausto mesmo.
Perto, bem pertinho de arriar.
Tem neguim aperreado no governo.
Em certo órgão estão querendo saber de mais de 2 milhões de reais oriundos de recursos do pré-sal.
Dizem que o dinheiro foi transferido, mas nunca chegou.
Suspeita-se que tenha ficado no meio do caminho.
Os nomes dos envolvidos estão a caminho.
O senador Elmano Ferrer ainda não disse o que quer.
Mas ele anda conversando com os poucos que fazem oposição ao governador Wellington Dias.
Até já tomou café com os três mosqueteiros Gustavo Neiva, Teresa Brito e Marden Menezes.
É certo que essa alma quer reza.
Tem gente querendo ser mais sabido do que a própria sabedoria.
Contam que lá a prefeitura usou recursos do Fundef para pagar despesas do Fundeb.
A manobra é considerada crime.
E alguém vai ter que pagar por isso.
Coisas da vida.
Os familiares do deputado Fernando Monteiro empregados na Assembleia Legislativa foram todos demitidos.
O suplente de vereador Marquinho Monteiro, por exemplo, tenta se segurar na prefeitura.
Sob a proteção do prefeito Firmino Filho.
Tá bom.
O Piauí não é o mais pobre da região.
É o nono mais pobre.
Difícil é acreditar.
“O incêndio que arde na Secom não para de crescer”, diz Josias de Souza.
“Avolumam-se as evidências de que o chefe do órgão, Fabio Wajngarten, meteu-se num conflito de interesses que carboniza sua reputação e pode resultar em processo por improbidade administrativa (…).
Jair Bolsonaro ficou de cabeça para baixo no instante em que, a despeito do cheiro de queimado, anunciou que manterá Wajngarten no cargo.”