A Câmara Federal analisou as duas propostas na semana passada
Todos os deputados federais piauienses foram a favor da regulamentação da reforma tributária. O texto-base foi votado em plenário no último dia 10, a bancada só divergiu quando da votação de um destaque apresentado pelo PSOL.
O partido propôs incluir armas e munições no Imposto Seletivo (IS), o que, na prática, forçaria o pagamento de um valor acima da alíquota estabelecida no texto da reforma, que é de 26,5%.
“Eu votei pelo aumento do imposto para armas de fogo e munições! Sou a favor de incluir esses itens no Imposto Seletivo, para que tenham tratamento tributário diferenciado. A tributação mais pesada vai limitar o acesso da população a esses artigos e diminuir a sua circulação. É também uma forma de proteção à saúde, à integridade física e ao direito à vida das pessoas”, escreveu, na sexta-feira (12), em publicação no Instagram, o deputado federal Merlong Solano (PT). Ele e os demais representantes piauienses do PT na Câmara Federal foram a favor da medida.
Contra a taxação: Júlio Arcoverde (Progressistas), Átila Lira (Progressistas), Marcos Aurélio Sampaio (PSD), Castro Neto (PSD), Jadyel Alencar (Republicanos) e Júlio César (PSD).
Revolta quanto à não taxação de armas e munições, mas silêncio com relação a outro assunto polêmico. A Câmara aprovou, também esta semana, a chamada PEC da Anistia.
Merlong Solano foi um dos que disse “sim” à proposta, mas não fez menção ao posicionamento através das redes sociais. Quase todos os deputados federais do estado foram a favor da PEC, Flávio Nogueira (PT) foi a exceção, ele não compareceu.
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