Graça Amorim acionou o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PI) para tentar voltar à Câmara de Teresina, mas teve o recurso negado. O julgamento aconteceu em sessão realizada nesta segunda-feira, 23.

A defesa da ex-vereadora alegou, dentre outras coisas, que o PRD (atual partido de Graça) e o PT, que também teriam interesse na decisão, não foram citados pela Justiça Eleitoral. O relator do processo foi o juiz Daniel de Sousa Alves.

A ex-vereadora Graça Amorim (Foto: Lays Viana/Teresina FM)

Graça Amorim tomou posse como titular do cargo de vereadora de Teresina no dia 09 de maio deste ano. Ela foi beneficiada pela cassação, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de Leonardo Eulálio – que perdeu o mandato porque a Justiça Eleitoral anulou os votos conquistados pelo PL na eleição proporcional de 2020 em Teresina. A legenda foi condenada por fraude à cota de gênero.

O mandato é do partido, por isso Graça foi cassada. A ex-vereadora trocou o Progressistas pelo PRD, do prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, dentro da janela partidária (entre 07 de março e 05 de abril). Inácio Carvalho foi o 2° suplente do Progressistas no pleito de 2020, mas ele também deixou a legenda, filiou-se ao PT.

Graça foi substituída por Victor Linhares, do PP, que reivindicou na Justiça a vaga no parlamento municipal.

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