O Piauí tá em festa.
Wellington Dias, Ciro Nogueira e Marcelo Castro apareceram no Jornal Nacional numa mesma edição.
Não é pouca coisa para um estado sem esperança;
Só falta pedir musica no Fantástico.
Deu n’O Antagonista.
É uma piada sem graça Gleisi Hoffmann e sua “Batalha pelo Estado Democrático de Direito”.
A verdadeira batalha pelo Estado Democrático de Direito se deu quando Sergio Moro levantou o sigilo sobre o golpe que estava sendo tramado por Dilma Rousseff, a então presidente da República, com Lula, ex-presidente da República, para colocar o criminoso na Casa Civil e, assim, lhe dar foro privilegiado.
Não foi apenas “manobra do comissariado petista”, como diz Elio Gaspari. Foi tentativa de golpe contra o Estado Democrático de Direito, abortado por um então juiz de primeira instância.
Se o golpe petista tivesse dado certo, o Estado Democrático de Direito seria hoje o venezuelano.
Jornalistas ingênuos podem cair nessa esparrela de Gleisi e assemelhados ou simplesmente aderirem por cinismo. Mas aqui, não, violão.
Vai começar tudo de novo.
O presidente do STF, Dias Toffoli, anunciou sua disposição de colocar em pauta, no segundo semestre deste ano, a prisão em segunda instância.
É uma chance de ouro para a soltura de Lula.
Caso ele não consiga sair agora com o já batizado Vaza Jato.
O senador Ciro Nogueira está de volta ao olho do furacão.
A segunda turma do Supremo Tribunal Federal aceitou o pedido de indiciamento contra ele e mais três deputados do PP.
A acusação é de formação de quadrilha.
Fábio Sérvio, lembram dele?
O ex-candidato a governador jura que silenciosamente anda trabalhando silenciosamente pelo Piauí.
No início da semana esteve em Brasília e foi recebido pelo agora também silencioso general Hamilton Mourão.
Tudo na maior moita, como se diz.
Lula agora só pensa naquilo.
Com a esperança renovada de que sua liberdade não vai mais demorar, o ex-presidente pretende mesmo se casar logo que deixe o presídio.
E dona Janja, a noiva, tá é alegre.
O PP até que tem tentado um entendimento com o presidente Bolsonaro,
Mas, como reconhece o próprio senador Ciro Nogueira, o negócio é muito complicado.
Bolsonaro, pelo que se deduz, ainda não se acostumou com o famoso toma lá dá cá.
O senador Ciro Nogueira não diz que rompeu com o governador Wellington Dias.
Mesmo assim costuma avisar que se romper vai continuar ajudando o governo.
Para muitos um aviso claro de que o desembarque pode acontecer mais cedo do que se esperava.