O racha entre os dois blocos ocorreu em 2020
O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT), evidenciou que não se opõe à retomada do acordo político que possuía, em âmbito de Piauí, com o grupo do senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas. O racha entre os dois blocos ocorreu em 2020.
O petista foi questionado sobre o assunto em entrevista concedida à TV Cidade Verde na última sexta-feira, 22.
“Nós somos um estado que tem um time e esse time é aberto ao diálogo, a gente tem uma bancada muito unida. O objetivo é que a gente tenha estabilidade política, porque isso é bom para a estabilidade social e econômica”, falou Dias.
Apesar do tom, conciliatório, o ministro defendeu que o tema seja tratado apenas em 2026, ano das próximas eleições nacionais.
“São os partidos que fazem esse diálogo, o governador [Rafael Fonteles, do PT-PI] coordena o processo político e é, claro, através do diálogo que a gente toma as decisões. Só defendo que 2026 a gente trate em 2026”, afirmou Wellington.
A possibilidade de reaproximação dos dois grupos veio à tona na semana passada, quando parte da imprensa nacional voltou a ventilar a viabilidade da cessão de mais espaço para o Progressistas na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Especulações dão conta de que o partido teria interesse no Ministério da Saúde e que Ciro Nogueira poderia indicar um nome da cota pessoal para suceder Nísia Trindade no comando da pasta.