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“Eu não pedi a carta de anuência porque eu não estou mentindo”, afirmou o parlamentar
Marden Menezes reagiu de maneira dura à decisão do Progressistas-PI de expulsá-lo. O deputado estadual disse estar sendo “perseguido”.
“Eu não pedi a carta de anuência porque eu não estou mentindo. Na minha vida tem muita que me diferencia de muita gente, eu nunca fui capacho de ninguém, eu nunca fui ‘pau-mandado’ de ninguém e, se nós estamos tratando de algo que eu entendo como sério e, se eu estou convicto do que eu estou falando, obviamente eu não iria me ajoelhar ou me acovardar sabendo que eu estou com a razão e sofrendo a perseguição que eu venho sofrendo. Por que é que eu iria pedir perdão? Para me ajoelhar, me acovardar e pedir perdão por aquilo que eu não fiz?”.
O deputado estadual Marden Menezes, agora ex-PP (Foto: Reprodução/Alepi)
A declaração consta em vídeo divulgado por Menezes no próprio perfil no Instagram nesta segunda-feira, 17. “Lamento, vida que segue, não muda absolutamente nada”, acrescentou.
O diretório do PP no Piauí deliberou pela expulsão de Marden Menezes em reunião realizada ontem. O parlamentar foi acusado de infidelidade partidária por se juntar ao grupo do governador do Estado, Rafael Fonteles (PT).
Menezes migrou, oficialmente, para a base aliada ao petista em 2024, chegou para apoiar o deputado estadual Fábio Novo (PT), então candidato a prefeito de Teresina.
O Progressistas não quer contar mais também com o apoio dos deputados estaduais Bárbara do Firmino e Dr. Thales Coelho, outros que passaram a “se refugiar” no Palácio de Karnak. A diferença é que, como informado pelo portal Cidade Verde, o partido pensa em negociar com os dois para evitar litígio.
Bárbara aderiu à base governista ainda em 2023, Thales migrou oficialmente este ano, mas iniciou o acordo em 2024.
